Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
Deus não é indiferente

Deus não é indiferente; importa-lhe a humanidade! é deste modo que o Papa Francisco inicia a mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2016.

Em contraste com o cuidado que Deus tem por todos e cada um, como Jesus mostrou e viveu, o Papa denuncia a “globalização da indiferença”. Ou seja: se é verdade que sempre houve pessoas que viveram indiferentes a Deus, aos outros e ao mundo que os rodeia, nos nossos dias a indiferença parece ter-se tornado num modo de viver. Ela “hoje em dia superou decididamente o âmbito individual para assumir uma dimensão global– afirma o Papa Francisco. Começa por ser uma indiferença em relação a Deus (“O homem pensa que é o autor de si mesmo, da sua vida e da sociedade; sente-se auto-suficiente e visa não só ocupar o lugar de Deus mas prescindir completamente dele”) para depois ser indiferença para com o próximo (“Quase sem nos darmos conta, tornámo-nos incapazes de sentir compaixão pelos outros, pelos seus dramas”).

A indiferença conduz sempre à falta de paz porque nos impede de olhar primeiro e acima de tudo para o bem comum e para a pessoa concreta do irmão.

É por isso que o Santo Padre nos convida a “fazer do amor, da compaixão, da misericórdia e da solidariedade um verdadeiro programa de vida, um estilo de comportamento nas relações de uns com os outros”. Não se trata de um “sentimento de compaixão vaga ou de enternecimento superficial” mas antes de uma “determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum, ou seja, pelo bem de todos e cada um, porque todos nós somos verdadeiramente responsáveis por todos”.

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