Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
Deus connosco

Desde sempre, Deus quis estar connosco. Pela criação, pela Sabedoria, pelas palavras dos Profetas, por meio de um povo que fosse Seu, que fosse Sua presença e O louvasse.

Muitos dos profetas anunciaram a vinda do Messias – de um rei especial que conduzisse o Povo de Israel à fidelidade perfeita à Aliança; de um sacerdote que realizasse perfeitamente o culto divino; de alguém que, vindo por entre as nuvens, fosse o juiz justo que separasse definitivamente os bons e os maus e, desse modo, colocasse um ponto final na história.

Mas nunca sequer lhes passou pela mente um Deus que se faz Homem. Um Deus que na Virgem Maria assume carne humana para poder ser Homem verdadeiro, para nascer, crescer, viver, alegrar-se e morrer como Homem e, desse modo, nos permitir nascer, crescer, viver, alegrarmo-nos e morrer como Deus e, assim, partilhar da Sua Ressurreição, da Sua vida eterna.

O Natal é a celebração do Deus connosco. Do Deus que se faz Homem. Do Filho de Deus que, indo para além de tudo quanto o ser humano esperava, vem até nós, assumindo não só a pequenez duma criança, como assumindo também a pequenez duma criança pobre e sem lugar para nascer.

Nos últimos tempos, muitos de nós, cristãos – não porque tenha mudado a doutrina, mas porque, pouco-a-pouco, o mais fácil se vai instalando – temos reduzido o Natal à celebração do nascimento de um homem especial, de um herói, de um pensador, “filho de Maria e de José”, como escutei há dias… E, assim, “Natal pode ser quando um homem quiser”… E não nos damos conta que, também nós, nos vamos afastando de Deus e ficamos cada vez mais sós no meio do mundo.

O Natal é a afirmação, por parte de Deus, de que continua a não desistir de ser Deus connosco – não como nós, seres humanos, pensamos ou sonhamos, mas como Ele quer: em Jesus de Nazaré.

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