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Um lugar de encontro com “reflexões, pistas e vivências” até à Páscoa
Quaresma: Passionistas lançam plataforma online ‘Ora, pois!’
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A congregação dos Passionistas de Portugal lançou a plataforma online ‘Ora, pois’, um podcast com reflexões para o tempo de Quaresma, acessível em http://passionistas.pt/orapois.

“Uma plataforma online como lugar de encontro contigo e encontro com Deus, como espaço de aprofundamento da fé e da vida, com propostas que te ajudem a Orar, a Ser e a Viver como discípulo de Jesus”, descreve o comunicado.

A proposta começou na Quarta-feira de Cinzas, “para palmilhar, passo a passo, o caminho da Paixão de Jesus” e, a cada Domingo, a semana abre com “desafios, pistas e vivências”. “Às quartas-feiras demoremo-nos numa conversa, não como quem se limita apenas a aguardar pela sua vez de falar, mas como quem se dispõe a escutar. Ora, pois!”, pode ler-se.

A congregação dos Passionistas divulgou ainda que “todas as sextas-feiras de Quaresma, estará online uma proposta de lectio divina da Paixão segundo Mateus”.

 

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Novo relatório aponta barreiras no acesso a direitos sociais

Portugal: Cáritas mostra preocupação com “graves problemas” de habitação

 

A Cáritas Portuguesa apresentou, no passado dia 3 de março, em Lisboa, um novo estudo sobre as “barreiras” no acesso à habitação, educação, cuidados de saúde, emprego e outros serviços básicos, que afetam particularmente “grupos de pessoas vulneráveis”, incluindo trabalhadores empregados.

Durante o lançamento do estudo, a organização católica mostrou-se preocupada com o aumento das rendas e do preço da venda das casas, situação que ultrapassa já as áreas urbanas em Lisboa e no Porto. “Temos graves problemas de habitação”, indicou Filipa Abecasis, responsável pela publicação que faz parte de um projeto europeu, o ‘Caritas CARES’, que analisou a situação em 16 países, incluindo Portugal.

No documento são apresentadas cinco recomendações ao Governo e outras autoridades locais, como “promover níveis salariais decentes, inclusive nas medidas de criação de emprego, e ampliar a garantia de proteção social em caso de desemprego”, mostrando particular preocupação com os desempregados de longa duração.

A Cáritas Portuguesa propõe ainda que se invista na habitação acessível, com controlo dos preços de “venda, compra e arrendamento para os mais vulneráveis”, e a promoção de “serviços de creche com preços acessíveis” são outras recomendações.

Todos os direitos sociais foram avaliados como “não totalmente acessíveis”, particularmente pelos grupos vulneráveis da população, com a pior classificação a corresponder ao acesso à habitação (1 em 5).

Em 2018, a organização católica publicou o documento ‘Habitação em Portugal na Atualidade’, no qual alerta para as consequências negativas da austeridade e do aumento da procura turística, sobretudo nos “centros históricos” de Lisboa e Porto.

O estudo apresentava sugestões para minimizar o problema habitacional dos mais carenciados, como o alojamento dos sem-abrigo em “dormitórios comunitários”, construção de habitação social a preços moderados ou controlados, bem como a criação de uma Lei-Quadro Nacional sobre a Habitação.

Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, disse naquela manhã que os problemas identificados são uma “presença constante” no quotidiano das populações, exigindo “vontade política” para enfrentar as questões. O responsável defendeu uma “reformulação estrutural profunda” da lógica do trabalho em rede, implicando “aqueles a quem se destina”, para “colocar as pessoas” no centro das políticas. “Queremos a cura definitiva das feridas que se abrem”, apelou.

Em declarações à Agência Ecclesia, o presidente da Cáritas Portuguesa pede que a “classe política tenha a coragem” de resistir ao “lóbi financeiro”, combatendo as “assimetrias cada vez mais acentuadas” na sociedade.

O relatório apresentado esta terça-feira antecipa a Semana Nacional Cáritas, que se assinala de 8 a 15 de março. Para além das atividades locais e do peditório público nacional, vai decorrer a apresentação do 1º Caderno de Intervenção Sociopolítica, no dia 10 de março, com a reflexão do Núcleo de Observação Social da Cáritas. “Nenhum Governo quis dialogar connosco sobre as propostas que apresentamos”, lamentou Eugénio Fonseca. O presidente da Cáritas Portuguesa apelou a uma “mudança da narrativa” sobre a pobreza, promovendo o “envolvimento de todos” na sua erradicação.

Na apresentação do relatório ‘Caritas CARES’ marcam presença Manuel Carvalho da Silva, do Centro de Estudos Sociais; Shannon Pfohman, diretora de Política e Advocacy na Cáritas Europa; e a Cáritas Diocesana de Braga apresentou o projeto MakeBraga, como exemplo de boas práticas na área da empregabilidade.

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