O presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) disse estar certo de que “os jovens portugueses responderão à altura” do “grande encontro” que é a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que Lisboa recebe no verão de 2022.
“Antes de mais devem estar muito contentes e cheios de alegria por este encontro mundial que o Santo Padre decidiu na continuação destas Jornadas da Juventude”, afirmou o cardeal Angelo Bagnasco em declarações ao jornal ‘Voz Portucalense’ enviadas à Agência Ecclesia. O anúncio da escolha de Lisboa como sede da próxima edição internacional da JMJ foi feito pelo Vaticano, a 27 de janeiro de 2019, no final da jornada que decorreu no Panamá. “É um grande encontro e estou certo que os jovens portugueses responderão à altura”, disse o cardeal italiano.
O presidente do CCEE assinalou que os jovens portugueses “devem sentir-se particularmente responsáveis” para que os jovens de “todo o mundo” que vão estar em Portugal no verão de 2022 para a JMJ “encontrem uma Igreja plena de esperança e alegria”. “Temos que ser assim. Porque o Senhor ressuscitou e está ao nosso lado em cada circunstância e faz-nos superar com a fé cada dificuldade e provação”, acrescentou. “É uma ocasião belíssima, uma graça. É certo que estão já em trabalho ativo e generoso”, assinalou ainda o cardeal italiano, presidente da CCEE, em declarações à margem das Jornadas de Teologia, que terminam hoje no Porto, onde falou também sobre o tema da eutanásia, que vai ser discutido na Assembleia da República no próximo dia 20.
‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’ é o tema da JMJ Lisboa 2022 e o Comité Organizador do Local do encontro em Portugal vai promover uma peregrinação de jovens a Roma, entre 3 e 6 de abril, para acolher os símbolos – a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ – no Domingo de Ramos (dia 5).
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D. Américo Aguiar esteve no Panamá e elogia percurso de aprendizagem: Portugal e Panamá juntos em festa pelo primeiro aniversário da JMJ 2019
A Cidade do Panamá acolheu uma celebração de três dias para assinalar o primeiro aniversário da realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no país da América Central, com a presença de uma delegação portuguesa.
“O mais importante da JMJ não é a semana da Jornada: o mais importante são as semanas de preparação e o que se segue”, disse à Agência Ecclesia D. Américo Aguiar, coordenador-geral da JMJ 2022 para o setor logístico-operativo.
O anúncio da escolha de Lisboa como sede da próxima edição internacional da JMJ foi feito pelo Vaticano, a 27 de janeiro de 2019, no final da jornada que decorreu no Panamá. “As Igrejas de Panamá e de Portugal estão irmanadas neste desafio, nesta provocação que é a organização da Jornada Mundial da Juventude”, assinala o Bispo Auxiliar de Lisboa. D. Américo Aguiar considera que a realização de uma JMJ no Panamá, uma comunidade de “pequena dimensão”, no contexto mundial, representou “um milagre, fez a diferença”. “Nunca será demais agradecermos ao Panamá ter aceitado este desafio”, acrescenta.
O coordenador-geral da JMJ 2022 fala num trabalho de passagem de testemunho, com pessoas que “têm sido inexcedíveis” na partilha do que foi a edição do Panamá. “Estamos a fazer um trabalho em conjunto, para aprendermos com os erros e sucesso da organização. Agradecemos muito a humildade da Igreja do Panamá. Cada um faz o que é chamado a fazer, mas há um limite humano para a organização: a partir desse momento, é Deus que providencia”, relata.
Entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro, centenas de jovens reuniram-se na Cidade do Panamá para assinalar o primeiro aniversário da JMJ 2019. “Só Cristo sabe quantos frutos ainda se manifestam depois da Jornada neste país, na América Central, na América Latina e em diferentes partes do mundo”, disse aos presentes D. José Ulloa Mendieta, arcebispo metropolita do Panamá, na Missa conclusiva do evento.
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