Escrevo este editorial mesmo em cima do fecho da edição, no Dia Mundial da Criança. Aqui bem próximo vou ouvindo grande animação de um palhaço que veio para celebrar, animar e predispor para a alegria estas criaturas inofensivas, frágeis, ingénuas, com verdadeira pureza de coração. O palhaço veio para servir estas crianças. Mesmo se está triste, transmite a alegria, se sofre, consola, se sente a dor, alivia outros sofrimentos. O palhaço serve porque transmite amor e no amor há vida. Por isso, todo aquele que serve transmite vida.
No passado Domingo, presidindo à celebração do Jubileu dos Diáconos, o Papa Francisco veio lembrar-nos que a vida cristã “é uma vida de serviço”. Explicando e interpelando a cada um de nós, o Santo Padre refere que “se evangelizar é a missão dada a cada cristão no Baptismo, servir é o estilo segundo o qual viver a missão, o único modo de ser discípulo de Jesus”.
É de facto uma interpelação porque o serviço é uma atitude que deve estar presente em tudo o que o cristão é e faz.
Muito facilmente podemos cair na tentação de querer fazer do serviço não uma atitude, uma postura, um modo de vida, mas um trampolim para chegar mais alto. Não às alturas a que a espiritualidade pode conduzir mas aquelas a que a ambição, o desejo tantas vezes não purificado podem tentar. Isto, seja para uma satisfação do ego seja para a imposição de uma personalidade diante dos outros.
O grande desafio está em fazer do serviço um modo de vida, na atitude da gratuidade, da entrega aos outros, acolhendo até mesmo a dor e o sofrimento que esse possa trazer.
Felizmente ainda se vão encontrando, e não são poucos, exemplos de vidas vividas nessa prática do serviço. Dentro e fora da Igreja, anónimos ou mais conhecidos, são exemplos e testemunhos que vão passando, também, por este jornal e por quem somos convidados a rezar.
P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt
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