Editorial |
P. Nuno Rosário Fernandes
Faz-se Páscoa
<<
1/
>>
Imagem

Celebrar a Páscoa é celebrar a vida. Vida renovada, vida recebida, vida entregue, vida defendida, vida dada, vida contemplada, vida recuperada, vida curada, vida santificada.

Por isso, faz-se Páscoa cada vez que renovamos a vida, cada vez que acolhemos a vida, cada vez que damos a vida, cada vez que protegemos a vida, cada vez que contemplamos a vida, cada vez que recuperamos a vida, cada vez que curamos a vida, cada vez que em Jesus Cristo santificamos a vida.

Celebrar a Páscoa é dar espaço à ação de Deus na nossa vida, acolhendo a Sua presença através da presença de Cristo Ressuscitado. O caminho que Jesus Cristo fez, carregando a Cruz até ao Calvário, é o caminho que, hoje, muitos fazem carregando os seus sofrimentos, as suas dores, as suas angústias, as suas solidões e isolamentos, os seus martírios. Mas a Cruz é sinal de vida e não de morte. A Cruz é sinal de Amor. Um Amor tão grande que não é por todos compreendido, mas é possível experimentar.

As cruzes de hoje traduzem-se em tudo o que nos pode fazer cair pelo pecado, pela dúvida, pela incerteza, pela falta esperança, pelo desânimo, pela desilusão, pela perseguição, pela doença, pela falta de amor.

Mas faz-se Páscoa e a vida ganha novo sentido se acolhermos o dom da vida que Deus quer.

Faz-se Páscoa e a tristeza desaparece porque ainda há esperança. Faz-se Páscoa e ganha-se a Vida porque Cristo está vivo. Faz-se Páscoa porque Deus é Amor e olha-nos com Misericórdia.

 

P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt

A OPINIÃO DE
Pedro Vaz Patto
Foi muito bem acolhida, pela generalidade da chamada “opinião pública”, a notícia de que...
ver [+]

Guilherme d'Oliveira Martins
Quando Jean Lacroix fala da força e das fraquezas da família alerta-nos para a necessidade de não considerar...
ver [+]

Tony Neves
É um título para encher os olhos e provocar apetite de leitura! Mas é verdade. Depois de ver do ar parte do Congo verde, aterrei em Brazzaville.
ver [+]

Tony Neves
O Gabão acolheu-me de braços e coração abertos, numa visita que foi estreia absoluta neste país da África central.
ver [+]

Visite a página online
do Patriarcado de Lisboa
EDIÇÕES ANTERIORES