Especiais |
Formação de Animadores (2009-2012)
O que mudou numa caminhada com Cristo
<<
1/
>>
Imagem

O Serviço da Juventude do Patriarcado de Lisboa publica um testemunho por ocasião da conclusão de mais um ciclo da formação de animadores. Ficam registadas as principais mudanças que se foram sentindo ao longo desta caminhada de três anos.

 

É engraçado olhar para o que cada um de nós era há três anos atrás e lembrar todos os sonhos, desejos, inseguranças, incertezas e medos que trazíamos naquele primeiro encontro e perceber o quanto crescemos, o quanto “caminhámos por dentro”… A Formação de Animadores (FA) veio trazer, de facto, muitas mudanças às nossas vidas…

Mudou a forma como olhamos para nós próprios. Descobrimos que só quando nos aceitarmos verdadeiramente como somos, com toda a mistura de luz e trevas que nos habitam, conseguiremos amar e deixar que nos amem. Descobrimos a vida como um dom que somos chamados a administrar e que, por isso, temos de responder com a máxima responsabilidade.

Mudou a forma como olhamos para os outros. Na caminhada em grupo, percebemos melhor o sentido de viver em Igreja e a importância que isso tem na construção de uma relação profunda com Jesus. Foi na partilha das descobertas e alegrias, dos medos e dificuldades, das vitórias e frustrações que fomos deixando que o Senhor tocasse em cada um de nós. Percebemos também que caminhar lado a lado não é fácil, temos de aprender a abdicar das nossas vontades, das nossas certezas, para que o outro tenha espaço e possamos encontrar o bem maior. Aprendemos sobretudo a aceitar o outro e amá-lo na sua diferença.

Mudou a forma como compreendemos e obedecemos à Igreja. Descobrimos a Igreja como a nossa mãe neste caminho com Jesus. Uma mãe que nos acolhe, educa, aponta caminhos e envia. Uma mãe com a qual nem sempre concordamos, mas que viveu muito mais do que nós e, por isso devemos respeito e obediência. Uma mãe que precisa da nossa ajuda para mudar o mundo, fazendo dele o grande Reino do nosso Pai.

Mudou sobretudo a nossa relação com Jesus… Começámos por descobrir este imenso amor que nos tem. Um amor que não impõe condições, que é independente das nossas escolhas, dos nossos receios, das nossas faltas de confiança, das nossas infidelidades. Um amor que transforma e ao qual é impossível ficar indiferente. Por isso, descobrimos também que podemos aderir, diariamente, a este amor, através das escolhas que fazemos. E não apenas nas grandes escolhas, mas nas pequenas decisões do nosso dia-a-dia também podemos aderir a Jesus e deixar que seja Ele a ditar o que dizemos ou fazemos. Percebemos a importância que a oração tem na vivência desta relação de amor com Jesus. Aprendemos a dar tempo e espaço ao silêncio, para que possamos ouvir mais do que falar.

Para tudo isto, foram fundamentais os nossos animadores, que são um verdadeiro testemunho de relação com o Senhor e de procura desta entrega diária a Ele. Ensinaram-nos a compreender as nossas realidades paroquiais e a saber, com criatividade, ajudar a resolver as situações difíceis. Ajudaram-nos a perceber que um animador não é alguém que sabe todos os caminhos, mas que ajuda o grupo a encontrar o seu caminho. Mostraram-nos que é através da entrega humilde e simples que deixamos que Jesus conduza o grupo através de nós.

Tivemos também a graça de sermos um grupo fantástico. Um verdadeiro exemplo da procura deste amor de Jesus que nos faz querer servi-Lo onde for preciso. Um exemplo de entrega e disponibilidade, de entusiasmo e alegria, de partilha de vida e de amor pelo próximo. Agradecemos ao Senhor ter-nos junto neste caminho e ter-Se revelado tanto através de cada um!

Penso que apesar da tristeza que sentimos por ter terminado algo que nos trouxe tantas graças, saímos todos do último encontro com uma grande vontade de gritar ao Mundo o quanto Jesus transforma as nossas vidas e de deixar que este amor que fomos conhecendo e experimentando ao longo destes três anos nos faça servi-Lo cada vez mais e melhor.

texto de Joana Santos (Pela FA 2009-2012)
A OPINIÃO DE
Pedro Vaz Patto
Foi muito bem acolhida, pela generalidade da chamada “opinião pública”, a notícia de que...
ver [+]

Guilherme d'Oliveira Martins
Quando Jean Lacroix fala da força e das fraquezas da família alerta-nos para a necessidade de não considerar...
ver [+]

Tony Neves
É um título para encher os olhos e provocar apetite de leitura! Mas é verdade. Depois de ver do ar parte do Congo verde, aterrei em Brazzaville.
ver [+]

Tony Neves
O Gabão acolheu-me de braços e coração abertos, numa visita que foi estreia absoluta neste país da África central.
ver [+]

Visite a página online
do Patriarcado de Lisboa
EDIÇÕES ANTERIORES