Igreja em movimento |
Fundo Social Solidário
Igreja já ajudou financeiramente perto de 4 mil pessoas
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O Fundo Social Solidário, criado pela Igreja Católica em Agosto de 2010 com o objectivo de acorrer aos mais necessitados, já apoiou 1290 famílias, que agregam um total de 3875 pessoas. Os dados foram avançados nas conclusões da primeira Assembleia do Fundo Social Solidário.

 

Num encontro onde estiveram presentes 38 representantes de 11 dioceses, foi sublinhada a  “decisão profética da Conferência Episcopal Portuguesa” de ter criado o Fundo Social Solidário (FSS). “Estão a ser positivos os resultados obtidos, porque já foram apoiadas 1290 famílias que agregam 3875 pessoas, tendo sido utilizados por parte do FSS 334.557,33¤ e pelas Dioceses, aproximadamente, 214.652,13¤. Mas é relevante também o reforço do trabalho em rede que resulta numa maior articulação entre os organismos, de âmbito nacional e diocesano, da acção social da Igreja”.

A equipa nacional do Fundo Social Solidário é composta pelo presidente da Cáritas Portuguesa e por representantes da Comissão Nacional Justiça e Paz, da Comissão Justiça e Paz dos Religiosos e da Sociedade de São Vicente de Paulo. “É positiva a preocupação de transparência na utilização dos donativos, podendo cada cidadão e cidadã, em qualquer momento, aceder a informações relativas ao FSS, através do sítio da Cáritas Portuguesa [www.caritas.pt]. Considerou-se também significativo que todos os donativos fossem, integralmente, destinados às pessoas em situação de carência, sendo os custos administrativos suportados pelos organismos que estão a gerir o FSS”, salientam as conclusões.

Segundo os representantes da primeira assembleia do Fundo Social Solidário, entre as maiores carências “prevalecem os problemas com habitação, seguindo-se os relacionados com saúde, educação, o endividamento e, por último, muitos outros da mais variada ordem”. E exemplifica: “São muito graves as situações que se têm revelado insuperáveis para as equipas diocesanas. Em 1.º lugar, o desemprego que tem levado, com facilidade, ao empobrecimento, condição que gera a diminuição de estatuto social. São os jovens os mais afectados, tendo muitos que regressar a casa dos pais por impossibilidade de manterem as suas; em 2.º, os encargos com a habitação, nomeadamente, os volumosos endividamentos com rendas, mensalidades de empréstimos bancários, energia, água e gás; em 3.º, os problemas psíquicos dos jovens e de outras pessoas atingidas pela crise; em 4.º, os idosos isolados e maltratados que acabam por ser cúmplices por receio de denunciar os familiares; em 5.º, os estudantes imigrantes, provenientes do Países de Expressão Portuguesa que estão sem meios de subsistência e sem possibilidade de não só prosseguir os estudos como de sobreviver com o mínimo de dignidade; em 6.º, as centenas de portugueses que trabalharam em Espanha, julgando estarem a fazer os descontos legais e como tal não aconteceu, ficaram sem direito ao subsidio de desemprego; em 7.º, as dificuldades em que se encontram muitas famílias que apesar de disporem de salários os têm, em parte, penhorados para satisfazerem o pagamento de dividas, não podendo, por isso, aceder a qualquer tipo de apoio social estatal”.

Os representantes do Fundo Social Solidário recomendam que “em nenhuma [paróquia e diocese] deixe de existir um grupo organizado de acção social” e apelam a um melhor cuidado “da animação e articulação da pastoral social”.



Donativos ao FSS

1. Através do nº de valor acrescentado, 760300150, cujo valor reverte a favor do Fundo Social Solidário. O custo da chamada é de 0.60¤+IVA.

 

2. Por transferência bancária para a conta Fundo Social Solidário, com o número 1090040150 (junto do banco Millenium BCP) e o NIB 003300000109004015012

 

3. Nas caixas Multibanco:

Entidade: 22 222

Referência: 222 222 222

Valor: o que quiser

 

4. Enviando o donativo para a sede da Cáritas Portuguesa: Praça Pasteur, nº 11 - 2º Esq., 1000-238 Lisboa. No caso do envio de cheques, estes deverão ser à ordem de Cáritas Portuguesa.

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