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ERA UMA VEZ? (por Isilda Pegado)
Era uma vez… a Ana que grávida de 10 semanas ligou para uma linha SOS Grávida à procura da “injecção” para fazer o aborto. Nesse dia duas incautas e inexperientes desconhecidas ofereceram-se para a levar ao ginecologista que lhe fez a ecografia e a acompanharam em mais 7 consultas mensais. O David nasceu numa aldeia onde, desde há 5 anos, nenhuma outra criança tinha nascido.

Felizmente que muitas são as histórias da Ana e do David (Da Vida). Muitas outras irão por certo surgir da solidariedade e generosidade de um Povo que tem uma História de luta pelos Direitos Humanos.

Era uma vez… uma lei que prometeu apoiar, dignificar e libertar as mulheres, porque lhes dava o aborto “legal, seguro e raro”.

Passados 4 anos os números oficiais estão à vista. Basta ver o crescimento do número de abortos praticados, mulheres pressionadas para abortar por companheiros e patrões e a repetição de aborto como prática instalada e até o número de complicações médicas aumentou. Isto é, o aborto em vez de raro é frequente, em vez de seguro, continua a vitimar mulheres e bebés, e prolifera na ilegalidade.

Num tempo em que os custos públicos têm de ser especialmente acautelados – Portugal já terá gasto com a prática do aborto mais de ¤90.000.000 (pagos pelos impostos de quem trabalha). Por ano gastar-se-á mais de ¤27.000.000 com o aborto legal.

Era uma vez… um Estado Social que em vez de promover a maternidade e a vida, gasta milhões a destruir. Em vez de apoiar as famílias no seu mais nobre papel de criar e educar, gasta milhões, que retira aos bolsos dos contribuintes, para sustentar uma indústria que se diz “médica”, mas que de clínica nada tem.

Era uma vez… uma Sociedade que soube fazer um nobre caminho na defesa dos Direitos Humanos mas que no século XXI vai paulatinamente negando esta Civilização, deixando os mais fracos e carenciados abandonados à sua sorte. Vemos, ouvimos e lemos não podemos ignorar.

Era uma vez…