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Boletim médico #42
Implantes dentários
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Atualmente, os implantes dentários são a escolha mais eficaz para substituir dentes em falta, melhorando a mastigação, a fonética e a estética, conseguindo potenciar melhor qualidade de vida e maior auto-estima. Da sua lista de vantagens, destaca-se a durabilidade. Tem dúvidas na decisão? Este artigo é para si.

É importante reconhecer que a perda de dentes afeta pessoas de todas as idades e não só os idosos. Os motivos por trás deste facto podem ser vários: desde uma doença dentária, um acidente ou uma condição genética. Os implantes dentários podem ser uma escolha adequada para todos, até para os mais jovens, desde que já tenham atingido o pico do crescimento ósseo. Normalmente, o crescimento do maxilar termina entre os 18 e os 20 anos de idade. Portanto, a partir desta idade, é possível colocar implantes para substituir ausências dentárias.

No caso específico das pessoas com diabetes, é necessário terem cuidados acrescidos com a higiene e saúde orais, uma vez que têm uma maior probabilidade de sofrer de doenças que afetam as gengivas e o osso que suporta os dentes. Ainda assim, desde que os seus níveis de glicemia estejam controlados, é possível uma cicatrização e integração normais, pelo que a colocação de implantes dentários será considerada segura.

A colocação dos implantes é um procedimento simples e indolor. Graças à anestesia local, não se sente dor durante o procedimento cirúrgico. É possível sentir algum desconforto depois da cirurgia, devendo-se, para diminuir o incómodo e favorecer a cicatrização, tomar a medicação prescrita, seguir as recomendações do médico e ter alguns cuidados, nos dias que se seguem à colocação dos implantes. Nomeadamente, é recomendada uma dieta à base de alimentos frios, líquidos ou com consistência mole ou pastosa (sopas, iogurtes, batidos, purés…). Quando todas as fases do tratamento com implantes dentários estiverem concluídas, pode-se comer todos os tipos de alimentos.

Contrariamente à crença comum, os implantes dentários não podem ser rejeitados pelo organismo, como os transplantes de órgãos. A razão por detrás desta distinção está na composição dos implantes dentários. São fabricados com materiais biocompatíveis, desprovidos de células vivas ou material genético. O material predominantemente utilizado para implantes dentários é o titânio, no entanto, também existem implantes cerâmicos. Simplificando, estes materiais não se degradam, nem causam danos, quando entram em contacto com o tecido humano. Há, contudo, casos raros (cerca de 5%) de insucesso na cicatrização óssea, após a colocação de implantes dentários, que podem exigir a sua substituição. Mas estes casos nunca são devidos à rejeição do implante.

Apesar de terem uma durabilidade elevada, há que ter em conta que os implantes dentários não são eternos. Este dispositivo médico, que faz lembrar um parafuso devido à sua estrutura roscada, é posicionado cirurgicamente no interior do maxilar e integra-se no osso. Embora esta integração necessite de vários meses, o resultado, quando não há interferências, é uma ligação robusta. Atualmente, pode contar com uma duração média do implante dentário superior a dez anos. A exceção à regra é quando surgem infeções ou problemas mecânicos, por má higiene oral ou por não se realizarem consultas de manutenção, no máximo, a cada 6 meses.

A colocação de um implante dentário é, de facto, um bom investimento na saúde a longo prazo. Comparativamente a outras soluções, como as dentaduras, os implantes oferecem maior durabilidade, conforto e, sobretudo, qualidade de vida.

 

Pedro Padilha
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