Lisboa |
Patriarca de Lisboa inaugura exposição ‘Santuários Marianos de Portugal’
Os mais emblemáticos templos dedicados ao culto de Maria em exposição
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O Patriarca de Lisboa inaugurou, na Igreja da Graça, a exposição ‘Santuários Marianos de Portugal’, mostrando-se satisfeito com a iniciativa e lembrando palavras recentes do Papa. “Ainda na segunda-feira, no encontro com o corpo diplomático junto da Santa Sé, o Papa Francisco evocou a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa e sobretudo o seu espírito. O Papa sublinhou como os dias de 1 a 6 agosto contrastam nitidamente com o ambiente e com o contexto que atualmente caracteriza o nosso mundo. Ele referia-se, naturalmente, aos conflitos em ato, em acontecimento, no Médio Oriente, na Ucrânia e em outras geografias, que contrasta nitidamente com aquela serenidade, a alegria, o encontro que se viveu aqui, em Lisboa”, salientou D. Rui Valério, confidenciando que quando escutou “aquelas palavras” ficou “orgulhoso, emocionado, mas com um sentido de responsabilidade acrescida”.

Inaugurada no final de tarde de dia 11 de janeiro, a exposição sobre santuários marianos no nosso país vai ficar patente até dia 31 de março. Esta é uma “mostra fotográfica dos mais emblemáticos templos dedicados ao culto de Maria que existem de norte a sul do país”, segundo refere um comunicado, e que dá a conhecer “a diversidade arquitetónica do património religioso e as envolventes de cada santuário”. A iniciativa foi concebida pelo Grupo de Projeto do Governo Português para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 e esteve patente nos jardins de Belém durante a realização da Jornada, de 1 a 6 de agosto do ano passado, integrada no conjunto da Cidade da Alegria.

 

 

Presente na inauguração, o coordenador do Grupo de Projeto do Governo Português para a JMJ Lisboa 2023, José Sá Fernandes, lembrou como “a volta” que deu aos santuários marianos em Portugal lhe deu “força” para o cargo. “Foi uma volta absolutamente extraordinária, de inspiração, de conhecer um país absolutamente extraordinário, de ver uma fé da gente simples, uma fé de comunidade, de várias comunidades, desde Trás-os-Montes até Vila Real de Santo António, passando pela Madeira e pelos Açores”, frisou o responsável. “O que sentimos é que estávamos a unir. Tentámos, no fundo, trazer o país todo para esta união através dos santuários marianos”, acrescentou.

 

 

Para o pároco da Graça, que abriu a sessão, este momento é “um eco das Jornadas”. “Não um eco no sentido que vai perdendo a força, mas um eco no sentido de que a mensagem se vai alastrando”, observou o cónego Jorge Dias.

A exposição ‘Santuários Marianos de Portugal’ pode ser visitada todos os dias, das 10h00 às 19h00, na sala do capítulo e nos claustros do Convento de Nossa Senhora da Graça. A entrada é livre.

A Igreja da Graça, em Lisboa, é considerada uma das igrejas mais belas da cidade. Fundada no século XIII, pela Ordem de Santo Agostinho, abriu recentemente as portas do seu miradouro, no terraço, com uma vista única sobre a cidade de Lisboa. O valor do bilhete para esta visita é de 5 euros (crianças dos 7 aos 12 anos pagam 3 euros, sendo a entrada gratuita até aos 6 anos) e inclui a subida ao terraço, com uma bebida de oferta, acesso ao coro alto e à exposição de arte sacra, no claustro superior. Este valor constitui um contributo para a salvaguarda da Igreja da Graça, sendo que o espaço reservado à oração é de acesso livre.



 

Condecoração pontifícia

Durante a inauguração da exposição, o coordenador do Grupo de Projeto do Governo Português para a JMJ Lisboa 2023, José Sá Fernandes, recebeu das mãos do Patriarca de Lisboa a ordem honorífica do Estado do Vaticano de Cavaleiro da Ordem de São Silvestre. D. Rui Valério sublinhou que a condecoração é uma forma de agradecimento pelo trabalho realizado. “O Papa concedeu-lhe exatamente este reconhecimento como uma forma maior, superlativa, de dizer um grande obrigado. Obrigado a todo o seu esforço, obrigado sobretudo – e isto tem já um toque muito pessoal – pela maneira direta, transparente, esclarecida com que vossa excelência soube, em alguns momentos, informar e sobretudo explicar o que estava a acontecer e a desenrolar”, apontou o Patriarca.

O homenageado disse ser “uma honra” receber esta condecoração “das mãos de um Patriarca”. “Patriarcas no mundo há muito poucos. Sendo o garante da porta santa que muito poucas Catedrais ou Sés têm, tem um significado para mim muito especial”, garantiu Sá Fernandes, que frisou “nunca mais esquecer” a forma “como a Igreja conseguiu organizar a via-sacra e a vigília”. “São momentos absolutamente extraordinários”, considerou. “O que assistimos em Lisboa foi uma verdadeira cividade, cheia de alegria e cheia de esperança, inesquecível a crentes e não crentes”, salientou o coordenador do Grupo de Projeto do Governo Português para a JMJ Lisboa 2023.

 

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