Cáritas de Lisboa |
Testemunhos
Ecos da participação da Cáritas de Lisboa na Jornada Mundial da Juventude
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Já passou mais de um mês depois que celebrámos a Jornada Mundial da Juventude, mas ainda nos achamos no dever, enquanto colaboradores-testemunhas Cáritas Diocesana de Lisboa (CDL), de partilharmos, por esta via, o que foi e é marcante, incomensurável e inesquecível.

 

O Papa Francisco dizia que esta é uma experiência que ficará nas nossas memórias, e sem dúvida que o será. Mas para lá das memórias, o Santo Padre, chamando cada um por nome e amando cada qual como é – referindo-se a Jesus, confiou a todos os participantes e aos mais de 500 milhões que seguiram este evento pelos meios de comunicação social, a transformação do mundo, sem medo, enraizados na alegria do Evangelho, juntos, focados no concreto do nosso existir e privilegiando os mais frágeis.

Durante os dias da Jornada, o Papa foi constituindo a cidade de Lisboa, e todos os jovens aqui reunidos, parte de uma rota que deve apressadamente levar a horizontes de paz, esperança e inclusão. Este o seu sonho, que hoje também é o nosso de uma forma mais enraizada e motivada.

 

“Paz, alegria, gratidão…

Entre tantas outras palavras estas são as escolhidas para descrever alguns dos sentimentos que me invadem, depois desta JMJ Lisboa 2023.

Paz e alegria foram os sentimentos que percorreram todos os jovens com que me fui cruzando ao longo da última semana. Quer no comboio superlotado, ao descer uma rua, ao percorrer um caminho, sempre se viam grupos de jovens, muitos mesmo, em perfeita harmonia, sã convivência, alegres por poderem estar uns com os outros ao encontro de Jesus.

Gratidão por poder servir, poder participar, testemunhar este grande encontro, irrepetível. Gratidão também por todos os peregrinos que conheci, que acolhi, que servi, por ter podido fazer parte da sua vida durante esta semana. Pelos testemunhos dos vários elementos da família Cáritas que connosco estiveram. Gratidão sobretudo pela presença do Papa Francisco, pelas suas palavras, mensagens e gestos, que a todos contagia.

Cáritas é amor e mesmo vestindo uma camisola de voluntário JMJ me senti a cumprir a minha missão enquanto membro da Cáritas, servindo com um sorriso.

No final desta intensa semana, cansativa, mas plena de bênçãos, só posso agradecer a Deus, a Jesus, por me chamar pelo nome e me olhar nos olhos e me fazer levantar apressadamente, mas não de forma ansiosa, ao encontro dos irmãos.”

(Ana Catarina Calado)

 

“A JMJ foi para mim um tempo cheio de alegria e de grande solidariedade entre voluntários e peregrinos. Toda a semana foi de grande empenho. Preparámos e limpámos o alojamento dos peregrinos, fizemos a entrega dos pequenos-almoços e refeições, e demos algumas orientações para que os dias em Portugal fossem o mais possível divertidos e enriquecedores.

O Acolhimento na Colina do Encontro foi um momento lindo, mas também a vigília, no Parque das Nações, foi mágica. O silêncio que se fez durante a mesma, com mais ou menos um milhão de pessoas, foi a confirmação que Deus está connosco e que nunca estamos sós. Há um Deus e uma luz que estão sempre no nosso coração. A missa Papal e a passagem do Santo Padre pela minha rua, com os meus olhos a metros de distância, foi uma glória. Agora o meu desejo é que os jovens e todos nós possamos fazer frutificar as palavras do Papa Francisco.”

(Fernanda Teixeira)

 

“Esta foi uma experiência inesquecível, que vou guardar para sempre no meu coração. Foram dias muito cansativos, mas sem dúvida, muito enriquecedores. Estive destacada numa escola, perto de casa, onde acolhemos 450 peregrinos italianos. Senti sempre um espírito muito positivo, muita união, e uma vontade enorme em ajudar o próximo. As palavras do Papa tocaram-me muito, sobretudo quando se referiam à inclusão de todos e ao serviço ao próximo.”

(Inês Mello)

 

“Trabalhar na JMJ permitiu-me conhecer pessoas incríveis dos quatro cantos do mundo e as suas impressionantes histórias de vida e de fé. Através da Cáritas de Lisboa pude ajudar a realizar o sonho de muitas pessoas, o de escreverem uma carta ao Papa Francisco. Esta foi, sem dúvida, uma experiência muito gratificante.”

(Gonçalo Alves)

 

“Tantas vezes procuro passar aos jovens a mensagem do amor de Deus e do encontro com Cristo. Mas uma coisa é ouvir e outra é viver. Nesta JMJ todos vivemos esse amor e encontro com Cristo através do outro. Principalmente os mais jovens, que no dia-a-dia se sentem tão perdidos numa sociedade que os descredibiliza mas não dá o exemplo. Esta é a juventude de um Papa que acredita em cada jovem. E não teme, pois sabe que é precisamente pelas fendas de cada um que entra a Luz.”

(Suzana Vila Branco)

 

“Ao inscrever-me como voluntária na JMJ não pensei que teria uma experiência tão gratificante. Dos colegas e dos peregrinos, trago um pouco deles no meu coração. O Amor retorna quando é dado. Bem Hajam.”

(Carla Sofia)

 

“Enquanto assistentes sociais CDL, estivemos presentes no Stand da Cáritas, na Cidade da Alegria, com a missão de divulgarmos a Cáritas no mundo, através de dinâmicas e atividades muito próprias. Participámos no acolhimento de peregrinos, nas nossas paróquias, distribuímos pequenos-almoços e ficámos de guarda aos espaços destinados ao seu alojamento. Participámos ainda nas várias celebrações ao longo da semana. Foi uma experiência maravilhosa, pelo contacto com jovens e menos jovens de todas as nacionalidades, bem como pela alegria e solidariedade que vivemos, sempre com o intuito de encontrar Cristo no rosto do outro.”

(Maria Loureiro e Cristina Afonso)

 

“Identifico-me totalmente com os testemunhos dos colaboradores da Cáritas Diocesana de Lisboa (CDL) aqui expressos.

De facto, a JMJ foi um extraordinário dom que Deus Nosso Senhor concedeu a Portugal e especialmente a Lisboa. Foi uma semana vivida num ambiente de alegria, paz, solidariedade e verdadeiro amor pelo próximo, que se refletiu na forma como os peregrinos e os voluntários encararam o cansaço físico, provocado por várias noites mal dormidas, as longas caminhadas, as aglomerações, as complicações geradas pelas medidas de segurança necessárias num evento com a dimensão deste que nunca alterou a alegria de estar com os irmãos em Cristo a viver esta oportunidade de dar testemunho do Evangelho.

Foi impressionante, única para mim, a experiência de viver a Igreja a nível global, a Igreja Universal, Católica. Neste aspeto foi para nós Cáritas muito importante a presença significativa da Caritas Youth, expressão jovem da Caritas Internationalis. Tivemos o privilégio de acolher, na nossa sede, jovens Cáritas oriundos dos mais improváveis pontos do mundo. Foi uma oportunidade única de trocar impressões sobre o que é ser Cáritas em regiões geográficas tão diferentes, mas sempre no mesmo espírito, aquele a que o Papa Francisco não se cansou de apelar durante a semana que viveu intensamente connosco.

Agora importa assegurar que esta magnífica experiência que foi a JMJ tenha sido efetivamente transformadora. Para isso, aqui desafio os jovens do Patriarcado de Lisboa a aderirem ao Movimento Cáritas Jovem, para, de forma organizada, levar à prática a Caridade.”

(Luís Macieira Fragoso, Presidente CDL)

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