Brotéria |
Brotéria #4
Uma Brotéria especial, a propósito da juventude
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No contexto das Jornadas Mundiais deste ano, a Brotéria quis publicar um número a propósito da juventude, que contou com o apoio da Fundação Eugénio de Almeida. Importa dizer que o uso desta locução é intencional. Pareceu-nos que dizer que esta edição era dedicada ou sobre a juventude levaria inevitavelmente a uma procura por uma eventual definição ou descrição do que é, actualmente, a juventude. Não queríamos publicar estatísticas sobre o desemprego jovem ou analisar as mudanças dos hábitos de leitura. Também não queríamos discutir a relevância dos fenómenos da internet nem recolher testemunhos que mostram como, afinal, há vantagens nas redes sociais.

Dentro deste número encontramos ensaios e leituras muito variados. Interessou-nos olhar algumas das coisas que são comuns a muitas pessoas; coisas sobre as quais, de uma forma ou de outra, já todos pensámos. A propósito da juventude, e da transformação, disrupção e desassossego à qual costuma ser associada, este número quer falar também do que não muda: o lugar que é enquanto conjunto de tempos de acção.

Os ensaios encontram-se, assim, divididos em quatro tempos: tempo para reconhecer; tempo para perguntar; tempo para imaginar; tempo para re/desenhar. Dentro destes, encontramos uma escritora que nos mostra como o aborrecimento numa sala de aula é, afinal, uma porta da imaginação, e um director que reconhece a importância da criatividade para repensar a escola; um maestro e um estudante que se perguntam sobre o que é que significa «ter cultura» ou «construir uma identidade»; uma tradutora que escreve sobre redesenhar o mundo das palavras e dos seus significados e dois artistas que desenham sobre o espaço físico da revista; um padre que nos fala de mapas , outro que traça uma crónica da espiritualidade; uma fotógrafa que testemunhou a presença de crianças e adolescentes em procissões e romarias, e outra que nos dá um testemunho do que é crescer com fé.

Este número e todos os ensaios que o compõem são sobre aquilo que fazemos com o que nos é dado. Em cada parte se pode encontrar um modo e consciência diferentes de tratar o que se recebe, geradores de pequenas metamorfoses do mundo em que vivemos. Nestes gestos existe, no entanto, uma mesma confiança; cada um, à sua maneira, reconhece na realidade lugares portadores de esperança, onde o crescimento e o bem se adivinham.

 

A edição especial da Brotéria a propósito da Juventude já está disponível para encomenda em www.broteria.org/pt/revista

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