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Refugiados
Criar comunidades de hospitalidade
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O diretor-geral do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) desafiou as paróquias do Patriarcado de Lisboa a tornarem-se “comunidades de hospitalidade” para com os refugiados. “As comunidades de hospitalidade são uma realidade que já existe nas comunidades cristãs em Portugal, em que queremos ativar para esta dimensão do acolhimento que o Papa Francisco desafia, desde há vários anos, para que criemos condições de acolhimento do outro, do migrante, do refugiado”, referiu André Costa Jorge, ao Jornal VOZ DA VERDADE, à margem das Jornadas de Formação do Clero de Lisboa, que decorreram de 28 a 30 de janeiro. Este responsável, que desde outubro de 2018 é também coordenador da PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados, refere que esta rede quer trabalhar de uma forma “mais inovadora, melhorando processos e envolvendo mais, de uma forma genuína e gratuita, aqueles que querem participar neste processo”. “Da nossa parte, enquanto estrutura, queremos garantir um conjunto de necessidades efetivas para o acolhimento, mas pedindo às pessoas das paróquias, encabeçadas pelo seu pároco, a vitalidade e a capacidade de mobilizar recursos, energias, pessoas que queiram ser essas ‘comunidades de hospitalidade’, isto é, gente que é capaz de acolher com um sorriso, de conversar, despender algum tempo e um pouco das suas vidas a estas pessoas que chegam e não conhecem nada”, exemplifica.

André Costa Jorge sublinha ainda que o objetivo é “facilitar o processo de integração” dos refugiados. “O desafio do acolhimento remete para o desafio da integração. A Europa vai ter de contar com os seus migrantes para o futuro. É uma evidência, uma necessidade e uma realidade, mas que necessita de pessoas neste processo, para que não haja ilhas, nem guetos, que impedem a comunicação entre as pessoas. É necessário criar pontes”, assinala o diretor-geral do JRS.

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