DOMINGO DE PENTECOSTES Ano C
“A paz esteja convosco.
Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós.”
Jo 20, 21
Contamos com eles e sempre nos surpreendem.
Por entre os prédios, num jardim desconhecido,
numa esquina habitual, em grupo ao longe, ou apenas um, a dizer “ergue o olhar!”,
florescem os jacarandás de Lisboa em explosões de azul, roxo e lilás.
Antes de brotarem as folhas, as flores anunciam o verão,
meio confundidas com os ritmos baralhados das estações,
e há quem sempre alguém desperto para apontar o primeiro a florir.
São os meus amigos do Pentecostes,
do céu que desce à terra e traz a paz,
no sopro renovador de Jesus vivo a desafiar portas fechadas
e a convocar para a explosão do amor que nem o mal nem a morte podem impedir.
Irrompe no cinzento da vida, contra a medição escrupulosa do coração,
a surpresa da sua presença provocadora e pacífica,
(será o Espírito, serão as flores…?),
que convida a parar, a receber a graça de
e a provocar outros a levantar os olhos ou a saltar da engrenagem.
O que era promessa é agora verdade, e só dói o tempo desperdiçado
em insignificantes ilusões de bons funcionários;
o tempo em que não soubemos estar
por haver tantas coisas a fazer.
Na ousadia do novo e na coragem do inesperado
há uma beleza que nos desperta (serão as flores, será o Espírito…?)
a contemplar o que julgamos ver,
a estar atentos ao que julgamos insignificante ou provocador,
a reconciliar o que parecia perdido.
As palavras e o sopro dos lábios de Jesus,
sabem a nova criação, ao Deus-connosco até ao fim dos tempos.
É Ele que na lenta descoberta da grandeza que somos,
em incontáveis e subtis sinais do seu Espírito,
quais pequenas flores de jacarandá,
nos desinstala para belezas maiores e mais intensas.
Contamos com Ele e sempre nos surpreende.
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