Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
A vocação à santidade
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“A santidade é o rosto mais belo da Igreja”, diz-nos o Papa Francisco na recente Exortação Apostólica Alegrai-vos e exultai. Ao mesmo tempo, o Papa convida-nos a contemplar o que poderíamos dizer “a santidade do vizinho” ou, para usar as palavras do próprio Papa, “a santidade ao pé da porta”: ver a santidade “nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir” (n. 7) – e o Papa poderia elencar muitas outras situações. Todas elas, no entanto, exemplos de santidade que saem ao nosso encontro diariamente e que nos convidam a reconhecer que Deus não nos abandona no nosso quotidiano e que, portanto, a santidade se encontra bem perto de todos.

É que o Santo Padre não deixa de recordar que toda a vida de santidade é fruto de uma ação de Deus: “cada santo é uma missão; é um projecto do Pai que visa refletir e encarnar, num momento determinado da história, um aspeto do Evangelho. Esta missão tem o seu sentido pleno em Cristo e só se compreende a partir dele” (n. 19-20). E ainda: “cada santo é uma mensagem que o Espírito Santo extrai da riqueza de Jesus Cristo e dá ao seu povo” (n. 21).

Mas o desafio do texto do Papa Francisco vai para além desta contemplação que nos faz surpreender com a presença de Deus próximo de nós. O Santo Padre dirige-se a cada um dos seus leitores: “Oxalá consigas identificar a palavra, a mensagem de Jesus que Deus quer dizer ao mundo com a tua vida. Deixa-te transformar, deixa-te renovar pelo Espírito para que isso seja possível, e assim a tua preciosa missão não fracassará. O Senhor levá-la-á a cumprimento mesmo no meio dos teus erros e momentos negativos, desde que não abandones o caminho do amor e permaneças sempre aberto à sua ação sobrenatural que purifica e ilumina” (n. 24).

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