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Testemunho
Ser pequeno para servir
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Há três ideias que norteiam o modo como tenho procurado viver o diaconado. (1) Ao entregar o Evangeliário o Bispo diz: «Recebe o Evangelho de Cristo, que tens a missão de proclamar. Crê o que lês, ensina o que crês e vive o que ensinas». Segundo o meu entendimento destas palavras, é missão do diácono fazer a relação entre a fé, a vida e o anúncio do Evangelho, tanto na liturgia como nas diversas tarefas que lhe são confiadas. (2) Brincando um pouco com a minha estatura (1.92m), D. António perguntou-me no final da celebração: «Rafael, que queres ser, quando fores grande? Quero ser pequeno para servir, respondi». Penso que posso dizer que este é  o meu lema de vida, que procuro concretizar na comunidade, nas paróquias, no Escutismo, no cuidado pelos sem-abrigo…. (3) No seu Testamento Espiritual escrito no dia 14 de Março de 1912, dia em que completava 70 anos, o P. Dehon convidava os seus filhos espirituais de então, e nós hoje, a fazer a «oblação quotidiana» ao Coração de Jesus, reproduzindo os seus sentimentos no mistério da Incarnação, de que se faz eco a Carta aos Hebreus: «Eis que venho para fazer a tua vontade» (Heb10,9). Segundo a nossa Regra de Vida (Constituições), «nestas palavras encerram-se toda a nossa vocação, toda a nossa finalidade, o nosso dever, as nossas promessas» (Cst 6). É neste espírito que tenho procurado viver e exercer o meu diaconado, na simplicidade de quem deseja fazer-se pequeno para servir.

 

texto pelo Diácono Andrés Rafael de Abreu Catanho

 

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ACONTECEU

Nos passados dias 2, 3 e 4 de março, no Seminário de São José de Caparide, aconteceu o Retiro Vocacional do Pré-Seminário para rapazes do 12ºano e universitários.
Com o tema “À Tua Palavra subo a Jerusalém!”, os jovens permaneceram em silêncio durante o fim-de-semana, e foram chamados a acompanhar Jesus nesta subida. Aqui, puderam confrontar-se com as condições necessárias para O seguir, e conhecer as diferentes atitudes que os Apóstolos foram tendo neste percurso. 

Nestes dias, em que fomos percebendo que acompanhar Jesus não é pra meninos, e que tal como os Apóstolos, nas nossas vidas existem desvios que nos fazem muitas vezes dispersar, foi importante perceber que se torna prioritário aprofundar a nossa relação com Ele, para que nos possamos ir convertendo aos Seus pensamentos, e assim, passo a passo, consigamos criar mais disponibilidade para poder abraçar a missão que Deus nos quer confiar.

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