Lisboa |
VIII Encontro Cristão
Presidente da República apelou à “unidade” entre os cristãos
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Marcelo Rebelo de Sousa foi o convidado de honra do VIII Encontro Cristão, que decorreu no passado dia 27 de janeiro, no Centro Cultural Olga Cadaval, e que teve como tema “a mão de Deus”.

Perante mais de 800 pessoas, entre os quais líderes de mais de 30 comunidades cristãs, o Presidente da República apelou à unidade e deixou o desafio de todos serem “políticos” no dia a dia: “A política é, de facto, ‘o amor dos amores.’ Mas que política, irmãos em Cristo e irmãos portugueses ou que vivem em Portugal, e que amor? A política dos que fazem as leis, a política dos que decidem na administração, a política dos que julgam na justiça, mas também a política de todos vós. Eu sou político quando presido a conselhos, quando assino leis, quando escuto partidos e sindicatos. Mas sou político quando sou pai, sou político quando sou avô, sou político na relação com os vizinhos, quando convivo com a comunidade onde me integro. Sou político quando estou atento àquilo que se passa na educação, na cultura, na escola, no trabalho, na cidade onde vivemos. Eu sou político, vós sois políticos. Ser político é cuidar da comunidade, é olhar para a cidade, é servir os outros. Somos todos políticos. O nosso caminho é feito com os outros e pelos outros. Ninguém faz o caminho sozinho. Ninguém vive sozinho. Vivemos com outros e realizamos pelos outros. Ninguém é feliz sozinho. Só se é feliz minorando a infelicidade dos outros. E, nesse sentido, a mão de Deus está em nós. Ser político através do ‘amor dos amores’ é o desafio da nossa vida. A política começa em nós, em cada um de nós. E o amor deve começar em nós, em cada um de nós. Por isso, temos de ser todos os dias a mão de Deus na vida dos outros”, assegurou Marcelo Rebelo de Sousa.

Presente no mesmo encontro, o Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Mendes, convidou os cristãos a olharem para Jesus Cristo e verem n’Ele “o caminho para dar sentido à experiência humano do sofrimento”. “Ele não explicou por que se sofre, mas suportando com amor o sofrimento, deu-lhe sentido e fez luz sobre o sofrimento humano”, apontou o prelado, garantindo que “não sofremos sozinhos”. “Deus ama-nos, sofre em nós e connosco, aí encontraremos a sua mão”, frisou.

texto por Marta Mesquita; fotos por Luís Paulo Soares e D.R.
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