Lisboa |
CNC lembra D. Tomaz da Silva Nunes
Homem “de cultura”, “diálogo” e “serviço”
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O presidente do Centro Nacional de Cultura (CNC), Guilherme d’Oliveira Martins, recordou D. Tomaz da Silva Nunes como “alguém que teve um papel muito importante na salvaguarda do património cultural”.

 

Para o antigo presidente do Tribunal de Contas, o Bispo Auxiliar de Lisboa falecido em setembro de 2010 era “uma espécie de homem dos sete ofícios que pautava a sua vida pelo rigor e exigência” e pela “disponibilidade total para fazer pontes e estabelecer consensos fáceis para questões, muitas vezes complicadas”.

Numa sessão de homenagem no passado dia 4 de maio, integrada no ciclo de conferências ‘Misericórdia e diálogos - chamados à coragem’, foi lida uma mensagem enviada para esta ocasião pelo cónego António Rego, “amigo de longa data” de D. Tomaz, que lembrou as muitas ocasiões onde “as dificuldades e certezas” foram “partilhadas e rezadas em oração”. A missiva recordou o antigo prelado como “um sábio discreto” e “um padre sem tiques clericais com uma visão alargada do mundo” dotado de uma grande “afetividade e fidelidade crítica à Igreja neste tempo” sempre com uma grande “preocupação pela causa da educação que investigava com tenacidade e discernimento” assente numa “vida simples e partilhada por uma panóplia de amigos próximos e distantes da Igreja sem nunca se deter na intransigência ou ceder na banalidade”.

A diretora do departamento da Catequese do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), Cristina Sá Carvalho, recordou o prelado partindo do seu lema episcopal ‘Vim para Servir’: “D. Tomaz tinha, por estrutura da personalidade que brota da fé, uma maneira notável e uma capacidade de ser multifacetado nas linguagens consoante o público-alvo sem nunca alterar a substancia do que acreditava ”.

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