Lisboa |
Dia Mundial do Doente
Cardeal-Patriarca convida doentes à esperança
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O Dia Mundial do Doente no Patriarcado de Lisboa foi, este ano, celebrado numa comunidade paroquial, com o Cardeal-Patriarca de Lisboa a convidar, na igreja do Campo Grande, os doentes à esperança, “essa esperança que a filiação divina permite, promete, garante”.

 

“Viver como filho de Deus, em Jesus Cristo e no Espírito de Jesus Cristo, significa manter-se sempre na fonte, numa fonte que jorra sempre em qualquer circunstância da vida. Todos os sacerdotes, todos os profissionais de saúde, todos os que visitam os doentes podem atestar que, muitas vezes, é nessas circunstâncias que verificamos mesmo o que é a filiação divina. Aqueles irmãos e aquelas irmãs que em qualquer circunstância da vida não vivem sobre si próprios nem sequer dentro do seu próprio sofrimento, mas que se abrem em esperança – essa esperança que a filiação divina permite, promete, garante”, apontou D. Manuel Clemente, nesta Eucaristia celebrada no dia 14 de fevereiro, no Domingo seguinte ao Dia Mundial do Doente (11 de fevereiro). Durante a celebração, que contou com a participação das crianças da catequese e de famílias, o Cardeal-Patriarca administrou a Unção dos Doentes a quatro enfermos.

 

Os três pedidos do Papa

No início da Eucaristia, que foi transmitida pela RTP, o pároco do Campo Grande explicou o sentido da celebração. “É tradição, no Dia Mundial do Doente, celebrar esta Eucaristia nos hospitais. Mas os doentes não estão somente nos hospitais, os doentes estão também nas nossas comunidades paroquiais e nós acolhemo-los com toda a ternura, tentando de facto acompanhá-los no seu sofrimento e na esperança que têm de se curar, de vencer as dificuldades”, referiu o padre Vítor Feytor Pinto, enumerando depois os três pedidos feitos pelo Papa Francisco para este dia: “Rezar para que os doentes se curem e rezar para que no meio da dificuldade, mesmo quando não há cura mas há cuidar, haja a preocupação de viver em serenidade e em paz; que os profissionais de saúde e voluntários tenham disponibilidade total, mesmo quando as doenças são muito graves, para acompanhar os doentes até ao fim, com toda a ternura; finalmente, o Papa pede às famílias que tenham nos seus doentes as meninas dos seus olhos, a quem mais querem”.

 

Missa no Hospital Beatriz Ângelo

Para assinalar o Dia Mundial do Doente, a 11 de fevereiro, o Bispo Auxiliar de Lisboa D. Nuno Brás presidiu à Missa no Hospital Beatriz Ângelo (HBA), em Loures. “Na sua homilia, D. Nuno homenageou todos aqueles que, diariamente, trabalham para confortar e melhorar a vida dos doentes, especialmente dos que estão internados, e lembrou todos aqueles que, por diferentes motivos, passaram ou estão a passar por uma situação de doença, deixando a todos uma mensagem de esperança”, refere uma nota deste hospital público, integrado no Serviço Nacional de Saúde, sublinhando que os “utentes do HBA, familiares de doentes e profissionais do Hospital assistiram a esta cerimónia religiosa, que foi celebrada também pelos padres de Loures e Odivelas”.

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