Lisboa |
Sacerdote sírio fala em Lisboa sobre a guerra na Síria
“No horizonte não se veem sinais de esperança”
<<
1/
>>
Imagem
O padre Munir El Rai, provincial dos Salesianos do Médio Oriente, esteve em Portugal e falou aos alunos do 11º e 12º ano dos Salesianos de Lisboa pedindo-lhes compaixão e oração.

 

Na igreja de Nossa Senhora Auxiliadora, o encontro do passado dia 1 de outubro começou com a oração da Ave-Maria, conduzida pelo padre Munir em árabe. Natural de Aleppo, na Síria, o provincial Salesiano contextualizou a história da região, onde a família religiosa D. Bosco tem três obras. “Digo-vos com o coração aberto que esta guerra é apenas um jogo, um jogo mundial, que todos tentam jogar. Um jogo muito sujo. Ouvimos dizer que é preciso libertar o povo, democratizar, mas são tudo palavras ocas”, lamentou. “Nunca o povo sírio quis deixar o seu país, o povo sírio ama o seu país”, garantiu.

Presente em Lisboa para a reunião dos Provinciais da Região Salesiana Mediterrânea, da qual faz também parte a Província do Médio Oriente, o padre Munir El Rai recordou os encontros que teve com os jovens sírios. “Infelizmente no horizonte não se veem sinais de esperança. Dizem-nos os nossos jovens que a Igreja que permanece, os Salesianos, porque permaneceram são sinais de esperança”. À pergunta de um aluno sobre como o mundo e a Europa podem ajudar, o sacerdote sírio recordou um encontro recente. “A primeira forma de ajuda é a compaixão. A segunda é precisamente a que estamos a fazer hoje: informar. A terceira é rezar pela Síria e rezar pela paz. E, por último, também com ajudas materiais”.

No final, o padre Munir El Rai convidou os jovens a serem construtores da paz. “A única forma de seguir Deus. Não só na Síria, mas aqui, na vossa vida quotidiana, na vossa escola”, afirmou, pedindo: “Sede fortes na fé”.

A OPINIÃO DE
Pedro Vaz Patto
Foi muito bem acolhida, pela generalidade da chamada “opinião pública”, a notícia de que...
ver [+]

Guilherme d'Oliveira Martins
Quando Jean Lacroix fala da força e das fraquezas da família alerta-nos para a necessidade de não considerar...
ver [+]

Tony Neves
É um título para encher os olhos e provocar apetite de leitura! Mas é verdade. Depois de ver do ar parte do Congo verde, aterrei em Brazzaville.
ver [+]

Tony Neves
O Gabão acolheu-me de braços e coração abertos, numa visita que foi estreia absoluta neste país da África central.
ver [+]

Visite a página online
do Patriarcado de Lisboa
EDIÇÕES ANTERIORES