Lisboa |
Jornada Vicarial de Catequistas nas Caldas da Rainha
Catequistas convocados a dar testemunho na comunidade
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A Eucaristia presidida pelo Bispo Auxiliar de Lisboa D. José Traquina, e a conferência com o cónego Luís Manuel sobre ‘A audácia de buscar novos caminhos’, marcaram a Jornada Vicarial de Catequistas, nas Caldas da Rainha, no último Domingo, dia 18 de janeiro. Cerca de uma centena de catequistas da Vigararia Caldas-Peniche refletiram a sua missão evangelizadora à luz do Sínodo Diocesano 2016.

 

Na homilia, o Bispo responsável pela Zona Pastoral Oeste realçou a “alegria do encontro com Cristo” como função principal do catequista, dando testemunho da beleza cristã na sociedade atual através do seu “santuário interior”. “Quem se encontra com Jesus, passa a ter outra luz, já ninguém fica na mesma”, sustentou D. José Traquina, reforçando que é com “o amor humano e a consideração pelo próximo”, que o trabalho passa a ser interpretado com outra dimensão; “é com Jesus que tudo se torna realmente novo”. Lembrando todos aqueles que “influenciam bem o nosso testemunho”, o Bispo Auxiliar referiu que “a paciência e a dedicação” de um catequista e dos pais perante uma criança tem “um efeito de sementeira que se prolonga no tempo”.

D. José Traquina garantiu que “o caminho da santidade” é o grande desafio para o tempo presente. “Nós podemos colaborar imenso na bondade do mundo com uma autenticidade e testemunho de vida; se transmitirmos esta experiência do encontro com Cristo, a sociedade beneficiará muito mais do nosso encontro”, manifestou.

 

Ser exemplo

Para o diretor do Departamento de Liturgia do Patriarcado de Lisboa, cónego Luís Manuel, o catequista deve ser exemplo. “Hoje, o catequista consciente da sua missão tem de ser modelo de toda uma dimensão vivencial em comunidade, para a qual a evangelização é feita”, apontou, ao Jornal VOZ DA VERDADE, sublinhando a “catequese nova” que, quando “testemunhada com ardor, vai ganhando raízes onde as pessoas vão crescendo na fé e na vida humana”. Segundo este sacerdote, que é também pároco da Sé de Lisboa, a fidelidade do ensino aos mais novos indica que um catequista, “por muita boa vontade que tenha”, tem de estar atualizado junto de uma formação “psicológica e pedagógica” das técnicas e comunicação. Aspetos essenciais, já que as crianças, jovens e adolescentes de hoje requerem uma “exigência de compreensão”, que não se fica pelo “anúncio simples e verdadeiro, é preciso dar-lhes substância” no contato individual consoante as características de cada um, certificou o sacerdote.

Para o cónego Luís Manuel, o Sínodo que os catequistas diocesanos estão a desfrutar não pode ficar pelo ‘sonho’: “Temos de ir ao encontro do próximo, porque nós cristãos vivemos com os outros e no meio dos outros”.

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