Lisboa |
Dia dos Fiéis Defuntos, na Sé de Lisboa
Cristãos do Médio Oriente sofrem "muitas atrocidades"
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Os cristãos do Médio Oriente continuam a sofrer "muitas atrocidades", lamentou o Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, na Missa de Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, que decorreu no passado Domingo, 2 de novembro, na Sé de Lisboa.

 

Numa celebração que contou com a presença do Patriarca Gregório III, da Igreja Greco-Católica Melquita, com sede em Damasco, D. Manuel Clemente lembrou as perseguições de que são alvo os cristãos naquela parte do mundo. “Temos connosco o senhor Patriarca Gregório III e ele bem nos representa aqui, povos cristãos, que, séculos após séculos, no próximo Oriente, têm sido vítimas como hoje são, e de que maneira, de muitas atrocidades", afirmou o Patriarca de Lisboa.

Em Dia dos Fiéis Defuntos, D. Manuel Clemente falou também dos que já partiram deste mundo e do "sentimento de saudade", de “desproporção e quase de injustiça" que a morte de alguém próximo causa. “Para nós, cristãos, Jesus Cristo apresenta-se como o redentor que não faz justiça eliminando terceiros, oferece-se a si próprio por todos os pecados do mundo de que Ele é completamente inocente, trazendo em si a inocência de todas as gerações e mesmo assim vencendo o mal com o bem, o desamor com o amor e a morte com a vida. Por isso, Ele se apresenta como um caminho para nó seguirmos também, que nos possibilita diante de todas as infelicidades próprias e alheias, e em especial do sofrimento dos inocentes, vencer o desamor com mais amor, a morte com mais vida, o egoísmo com maior altruísmo e dedicação e entrega”, sublinhou.

No final da Missa, o Patriarca Gregório III, da Igreja Católica Greco-Melquita, lançou um veemente apelo aos portugueses, e ao mundo, para mobilizarem todas as vontades para que a paz se sobreponha à guerra (ver pág.10). D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa e presidente da Conferência Episcopal, assegurou que o repto lançado por Gregórios III não seria esquecido e “que a oração e a ajuda à Igreja da Síria será feita a partir de Lisboa e de todo o Portugal, de forma viva e prática, com as nossas contribuições".

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