Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
A missão de chegar a todos
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“Todos”. Não é uma “força de expressão” nem uma hipérbole. E quando o Santo Padre fala do “sonho missionário de chegar a todos” não está a referir-se a algo não concretizável, do reino da utopia. “Chegar a todos” significa que ninguém passará por nós, cristãos, sem escutar e ser confrontado, ao menos uma vez na vida, com a Boa Nova de que Jesus é verdadeiramente o Salvador, e que em mais ninguém se encontra a vida em plenitude, a vida feliz. E significa, igualmente, que se alguém corre o risco de viver sem nunca escutar o Evangelho, cada um de nós, por si próprio, assume como seu encargo a responsabilidade de ir até ele, na atitude de quem sai de si, de quem se esquece do seu bem-estar para se preocupar com a necessidade de tornar os outros felizes.

Não se trata, simplesmente, dum anúncio feito de palavras, mas de algo que consiste em “vida vivida”: porque a vida cristã, ao mesmo tempo que se partilha em palavras, diz-se também em gestos, atitudes, modos de ser. Diz-se em vida.

E não se trata de uma utopia porque não é um desejo que nasça do coração de cada um. É antes uma missão que recebemos do próprio Jesus Cristo, e que não é opcional: discípulo missionário, diz o Papa Francisco para falar do cristão, qualquer que ele seja.

Ao longo deste próximos dois anos pastorais, a nossa Diocese de Lisboa é convidada pelo seu Patriarca a redescobrir caminhos, modos de vida que a tornem mais missionária. De tal modo que fazer missão deixe de ser algo que traga consigo um esforço, a necessidade de um querer, para passar a constituir algo de natural e de essencial, a viver sempre, sem desfalecer.

Não se trata de nada de novo, já o sabemos. Mas, convenhamos, a nossa atitude missionária tem deixado muito a desejar. Em muitas pessoas que encontro, tantas são as ideias feitas e os preconceitos sobre Cristo, a Igreja e os cristãos. E em tantos cristãos que encontro noto igualmente aquela entranhada convicção de que “não vale a pena”, e que “o mundo vai de mal a pior”. E mesmo que isso fosse verdadeiro, manda-nos o Senhor Jesus que não escondamos o nosso talento debaixo da terra, mas antes o façamos multiplicar!

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