Lisboa |
I Jornada Nacional da Pastoral do Turismo
Dioceses portuguesas desafiadas a criarem secretariados para a Pastoral do Turismo
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O diretor da Obra Nacional Pastoral do Turismo (ONPT), padre Carlos Godinho, considera uma “questão fundamental” a criação, em todas as dioceses, de um secretariado próprio para a Pastoral do Turismo.

 

“O nosso principal objetivo neste momento é ajudar as dioceses na constituição de comissões ou de serviços de Pastoral do Turismo, a nível local”, declarou o responsável, em Fátima, no final das primeiras jornadas nacionais da Pastoral do Turismo, com o tema ‘Dimensão Evangelizadora do Turismo’.

Após dois dias de conferências e debates, com especialistas portugueses e espanhóis, o diretor da ONPT faz um balanço “muito positivo” da iniciativa, que deixou “interpelações” à valorização das “várias dimensões” do turismo religioso, dos santuários às peregrinações, passando pela “valorização do património” e a elaboração de roteiros. “A Igreja é detentora de um património elevado, em Portugal, e deve qualificar esse património, disponibilizando-o, com qualidade, para que os visitantes possam usufruir dele”, referiu, à Agência Ecclesia. Este trabalho passa ainda por “apresentar a identidade própria” desse património, mesmo a quem não o procura por razões religiosas, mas culturais, aproveitando uma “possibilidade imensa de evangelização”. “Essa é uma realidade de diálogo, que coloca uma interpelação forte à Igreja, na capacidade de apresentar a mensagem do Evangelho muitas vezes presentes numa peça, num elemento arquitetónico, numa alfaia litúrgica”, assinala o padre Carlos Godinho. Para este responsável, o turismo religioso "tem um lugar importante" no contexto do país e é uma realidade em crescimento, fruto de um "investimento claro" também por parte do Estado.

 

Prioridade

Na abertura destas jornadas nacionais, o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, disse que o Governo considera uma “prioridade” a atenção ao turismo religioso em Portugal, destacando o "potencial" deste setor. Por sua vez, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, D. Jorge Ortiga, destacou que a Igreja Católica não se pode “alhear” da realidade atual do “turismo em massa”. “A Igreja deve empenhar-se, naquilo que ela é, nas suas próprias comunidades, para educar particularmente para o turismo religioso e deve também ser capaz de proporcionar todas as condições para que a palavra 'religioso' não seja um simples e mero adjetivo”, declarou.

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