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A uma janela de Roma
Papa confiou JMJ a Nossa Senhora
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Francisco pediu aos católicos de todo o mundo que o acompanhem espiritualmente durante a sua primeira viagem apostólica fora de Itália. O Papa foi à Basílica de Santa Maria Maior rezar pela Jornada Mundial da Juventude e encontrou-se também com Bento XVI. Na semana em que escolheu o seu representante nas comemorações do Édito de Milão, Francisco criou uma comissão pontifícia e apelou à defesa da vida.

 

1. Na véspera de partir para o Brasil, o Papa Francisco confiou a Nossa Senhora a sua viagem ao Rio de Janeiro, que se iniciou na segunda-feira, dia 22. “Peço-vos para me acompanharem espiritualmente com a oração na minha primeira viagem apostólica que realizarei a partir de amanhã. Como sabeis, desloco-me ao Rio de Janeiro no Brasil, por ocasião da 28ª Jornada Mundial da Juventude. Estarão lá tantos jovens, de todo o mundo! Penso que se pode chamar a semana da juventude! Confiemos à intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, tão amada e venerada naquele país, esta nova etapa da grande peregrinação juvenil através do mundo”, pediu o Papa, no final da oração do Angelus, no passado Domingo, 21 de julho.

 

2. No sábado, dia 20, o Papa Francisco deslocou-se, sem aviso, à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para surpresa de turistas e peregrinos. Francisco fez questão de rezar pelos jovens que iriam participar, nesta semana, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro. O Papa rezou em silêncio, na capela de Nossa Senhora, durante cerca de meia hora, e depois, como havia peregrinos e turistas dentro da Basílica, rezou também no altar principal, pedindo a todos orações e penitência por esta sua intenção.

 

3. O Papa Francisco foi, na sexta-feira, dia 19, pedir conselhos a Bento XVI, nas vésperas da sua partida para o Rio de Janeiro. Francisco levou o programa detalhado da sua participação, no Brasil, para que o Papa Emérito o possa acompanhar, e rezar por ele, a cada passo de uma viagem que foi planeada e programada ainda durante o pontificado de Bento XVI. O Papa manifestou o desejo de que Bento XVI siga pela televisão todos os detalhes desta Jornada Mundial da Juventude. Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, o Papa Emérito concordou imediatamente e disse que rezava pela viagem, tendo bem presente na memória os muitos encontros que teve com jovens durante as jornadas a que presidiu.

Tal como Francisco, refira-se, também Bento XVI inaugurou as suas viagens fora de Itália com uma ida à Jornada Mundial da Juventude em Colónia, na Alemanha. Seguiram-se outras duas JMJ, em Sydney, na Austrália, e em Madrid, Espanha.

 

4. O Papa escolheu o Cardeal Angelo Scola, Arcebispo de Milão, para o representar nas comemorações do Édito de Milão, que instaurou formalmente a tolerância por outras religiões, incluindo o Cristianismo, no Império Romano. As grandes celebrações terão lugar em Nis, na Sérvia, cidade onde nasceu o Imperador Constantino, a 20 e 21 de Setembro, aniversário da promulgação do Édito. Constantino foi o primeiro imperador cristão do Império Romano e foi crucial na concessão de liberdade de culto e de crença para os cristãos que, até então, eram ora tolerados, ora perseguidos pelas autoridades romanas.

O édito foi assinado no ano 313 e os festejos marcados para Nis pretendem assinalar os 1700 anos do evento, sendo organizadas pela Igreja Ortodoxa da Sérvia. Quando o programa começou a ser delineado falou-se da possibilidade, encarada com bons olhos pelo Patriarca da Sérvia, de convidar o Papa a estar presente pessoalmente, mas a oposição da Igreja Ortodoxa da Rússia terá frustrado esse plano.

 

5. O Papa Francisco nomeou uma comissão pontifícia destinada a organizar a estrutura económico-administrativa do Vaticano. A missão da nova estrutura é simplificar e racionalizar os organismos existentes e programar a atividade económica de todas as administrações vaticanas.

Esta comissão passa a oferecer apoio técnico e especializado para elaborar soluções estratégicas de melhoramento, evitar gastos de recursos económicos, favorecer a transparência na aquisição de bens e serviços, melhorar a administração do património móvel e imóvel, agir com prudência a nível financeiro e contabilístico e garantir assistência de saúde e segurança social a todos os que têm direito.

Uma tarefa imensa para esta nova comissão de oito membros, composta essencialmente por leigos especialistas em assuntos jurídicos, económicos, financeiros e de gestão, provenientes de vários países - Malta, França, Espanha, Alemanha e Itália -, e que inclusive tem um membro de Singapura que foi ministro das Finanças e do Comércio. Esta estrutura reporta diretamente ao Papa e colabora com o conselho dos oito cardeais escolhido por Francisco no início do seu pontificado para o ajudar na reforma das instituições da Santa Sé.

 

6. Francisco enviou uma mensagem aos católicos da Irlanda, Escócia, Inglaterra e País de Gales na qual apelou à defesa da vida humana desde a "conceção" à “morte natural” e ao respeito por todos. “Também os mais fracos e mais vulneráveis, os doentes, os idosos, os que estão por nascer e os pobres, são obras-primas da criação de Deus, feitos à sua imagem, destinados a viver para sempre e merecedores da máxima reverência e respeito”, refere, no texto divulgado pela Rádio Vaticano. O Papa associou-se assim à jornada pela vida promovida pelos católicos nas ilhas britânicas para sublinhar o “valor inestimável da vida humana”, para a qual pede “sempre a proteção que lhe é devida”.

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