Ano da Fé |
Acreditar com o Concílio
Sacerdócio Apostólico para um Povo Sacerdotal
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|Lumen Gentium, nº 20|


“Esta missão divina, confiada por Cristo aos Apóstolos, deverá durar até ao fim dos séculos (cfr. Mt 28,20), pois o Evangelho, que eles devem transmitir, é para a Igreja o princípio de toda a sua vida através dos tempos. Por isso, os Apóstolos, nesta sociedade hierarquicamente organizada, cuidaram de constituir os seus sucessores”.

“Os Bispos receberam o encargo de servir a comunidade, com os seus colaboradores, presbíteros e diáconos, e presidem em nome de Deus à grei, de que são pastores, como mestres da doutrina, sacerdotes do culto sagrado e ministros da governação. E assim como permanece o múnus que o Senhor concedeu individualmente a Pedro, o primeiro dos Apóstolos, para ser transmitido aos seus sucessores, do mesmo modo o ministério dos Apóstolos em conjunto, de apascentar a Igreja, continua e é exercido permanentemente pela ordem sagrada dos Bispos. Por isso, ensina este sagrado Concílio que, por instituição divina, os Bispos sucedem aos Apóstolos como pastores da Igreja: quem os ouve, ouve a Cristo; quem os despreza, despreza a Cristo e Àquele que O enviou (cfr. Lc 10,16)”.

 

|Lumen Gentium, nº 24|

“Os Bispos, como sucessores dos Apóstolos, recebem do Senhor, a quem foi dado todo o poder nos Céus e na Terra, a missão de ensinar todas as gentes e de pregar o Evangelho a toda a criatura, para que todos os homens alcancem a salvação pela fé, pelo batismo, e pela observância dos mandamentos (cfr. Mt 28,18-20; Mc 16,15-16; Act 26,17ss). Para o desempenho desta missão, Cristo, Senhor nosso, prometeu o Espírito Santo aos Apóstolos, e enviou-O no dia de Pentecostes, para que, robustecidos com a Sua força, eles fossem suas testemunhas até aos confins da terra, perante as famílias, os povos e os reis (cfr. Act 1,8; 2,1ss; 9,15). Este encargo, que o Senhor confiou aos pastores do seu povo, é um verdadeiro serviço, que na Sagrada Escritura se chama com muita propriedade «diaconia», isto é, ministério (cfr. Act 1,17 e 25; 21,19; Rm 11,13; 1Tm 1,12)”.

 

|Comentário do Cardeal-Patriarca|

Cristo é o Pastor da Sua Igreja. Ele está vivo e presente, apesar de invisível. Com a Sua ressurreição e subida aos Céus, a Sua missão entrou numa nova fase, conduzida pelo Espírito Santo e fiel ao dinamismo de encarnação. Ele quis, assim, partilhar o Seu poder e a Sua missão com os homens, naqueles que escolheu, os doze Apóstolos. Envia-os, como Ele foi enviado, e dá-lhes o poder de perdoar e de santificar, e de oferecer ao Pai, com ele, o Seu sacrifício pascal. Os Apóstolos tornam-se, assim, como Cristo, o centro decisivo da Igreja, cuja missão de anunciar o Evangelho e de santificar durará até ao fim do mundo.

Este ministério apostólico, tao decisivo para a continuidade da Igreja, não podia acabar com aqueles doze. Por vontade de Cristo, eles tinham de ter sucessores. A transmissão dos poderes é feita como Cristo o fez aos doze: chamando-os, impondo-lhes as mãos, enviando-os em missão, dando-lhes o Espírito Santo. Os Bispos são estes sucessores. E entre eles, a um, Pedro, Jesus entregou a missão de garantir a unidade. Entre os Bispos, que são os sucessores dos Apóstolos, há sempre um que é o Sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, o Papa.

A sua importância não é a do poder humano, à imagem dos poderes deste mundo, mas a do serviço e da obediência. Eles estão ao serviço de Cristo para manter sempre atual a verdade da missão salvífica do Senhor. Eles não estão sozinhos. Quando são enviados, é a Igreja toda que é enviada e é cada vez mais urgente esta missão. Como Cristo, eles são hoje enviados como Pastores do Povo do Senhor. Em conjunto devem discernir os caminhos da missão, conhecer cada um para perceber aquilo de que é capaz, qual a melhor maneira de participar na missão. Como Cristo, são chamados a dar a sua vida pelo rebanho. E este dom da própria vida ganhou diversas formas, segundo os tempos e as circunstâncias: o martírio, a entrega sem limites pondo ao serviço da missão tudo o que se é e se tem. Eles são chamados a ser modelos vivos da Igreja. Eles devem tornar claro, em cada momento, a vontade e a Palavra de Jesus Cristo, o verdadeiro Pastor da Igreja. A comunhão com os Bispos tem de ser a expressão da comunhão da Igreja com Cristo.

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