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Síria: Igreja lança apelo desesperado para ajudar 500 famílias refugiadas
Um povo em lágrimas
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No meio do caos e da violência, os cristãos tornaram-se no alvo mais fácil da guerra civil que está a dilacerar a Síria. Milhares têm sido obrigados a fugir, deixando tudo para trás. As lágrimas dos cristãos são o símbolo do seu desespero. Neste momento, 500 famílias estão refugiadas em Marmarita, junto ao Líbano. O bispo local acolheu-as, mas não tem quase nada para lhes dar. Precisa de pão, leite, roupas, medicamentos… da nossa oração. Mas ele precisa disto tudo agora. Amanhã pode ser tarde demais.

 

A Síria continua a ferro e fogo, com cidades inteiras a serem palco de ferozes combates entre partidários e opositores do regime de Bassar Al-Assad. No meio desta onda de violência, os cristãos são como que o elo mais fraco, o alvo de todas as desconfianças. Desde que se iniciaram as revoltas árabes, em Março de 2011, já morreram mais de vinte mil pessoas, em resultado de horríveis massacres.

 

País sem lei

A Síria é hoje um país sem lei, em que a autoridade é exercida pela força das armas. Segundo o Comité Internacional da Cruz Vermelha, 1,5 milhões de Sírios precisam urgentemente de ajuda humanitária. No meio deste caos, há famílias inteiras de cristãos que perderam tudo o que tinham, que foram forçadas até a abandonar as suas casas, levando consigo apenas a roupa que traziam vestida.

 

Histórias terríveis

Os cristãos vivem aterrorizados na Síria. Os relatos que nos chegam de Homs são terríveis. É um pesadelo autêntico. O secretário-geral da ONU fala já numa guerra civil em que a espiral de violência tende a gravar-se de dia para dia. No meio disto, os cristãos são um povo encurralado, são um povo em lágrimas. O futuro é, para eles, uma enorme incógnita. Rejeitam a brutalidade do regime de Assad e temem que o poder passe para as mãos de extremistas muçulmanos.

 

O apelo do Bispo de Marmarita

São inúmeras as histórias de cristãos que deambulam pelas estradas à procura de algum refúgio. Cerca de 500 famílias de refugiados estão a viver em enorme precariedade em Marmarita, uma localidade junto da fronteira com o Líbano. O Bispo local, D. Nicolas Sawwaf, tem feito o que pode, com os seus parcos recursos, para acudir a estas famílias. Mas como pode ele alimentar tantas pessoas, dar-lhes abrigo, ajudar todos os que precisam de cuidados médicos? Em desespero, D. Nicolas Sawwaf pediu ajuda à Fundação AIS.

 

Corrida contra o tempo

É uma corrida contra o tempo. Estas famílias estão em Marmarita, acolhidas pela caridade do bispo local, mas não podem ficar indefinidamente por ali. As suas lágrimas são bem o símbolo do desespero dos cristãos na Síria. Ainda recentemente, os bispos católicos advertiram para a possibilidade da tomada de poder pelos islamitas e a repetição do drama que já ocorreu no Iraque, com uma sucessão de ataques e de intimidações contra os cristãos. O Patriarca da Igreja sírio-católica, Sua Beatitude Inácio José III, sintetizou tudo o que está a acontecer numa frase: “Os cristãos estão numa situação desesperada”.

 

É URGENTE! Vamos ajudar?

O Bispo Sawwaf pede ajuda para estas famílias, pede as nossas orações. Como ele diz, “enquanto os refugiados muçulmanos são apoiados por países árabes, como a Arábia Saudita ou o Qatar, a Igreja representa a única esperança para os refugiados cristãos”. Mas como pode o Bispo Nicolas Sawwaf ajudar se não tem agasalhos para distribuir, nem medicamentos para curar os que vêm feridos, nem pão para distribuir aos que têm fome, ou leite para as crianças? Podemos fingir que não sabemos de nada. Mas é a nós que o bispo está a pedir socorro.

Vamos ajudar estas famílias cristãs?

 

Saiba como em: www.fundacao-ais.pt

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