Lisboa |
Quarta-Feira de Cinzas
“Quaresma, tempo de humildade confiante”
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Em Quarta-Feira de Cinzas, o Cardeal-Patriarca de Lisboa convidou os cristãos a viverem o tempo da Quaresma “na humildade e na confiança”.

 

Na Sé Patriarcal, no passado dia 22 de Fevereiro, o Patriarca de Lisboa recordou a importância deste tempo litúrgico. “Inicia-se, hoje, o tempo litúrgico da Quaresma. Tomá-lo a sério é querer celebrar a Páscoa, com toda a densidade da nossa relação com Cristo morto e ressuscitado. É um tempo que nos convida a viver na humildade e na confiança”. E explicou: “A humildade é a aceitação da verdade, não apenas teoricamente afirmada, mas a verdade da nossa vida, no seu presente e na sua esperança de futuro. E consideremo-nos bem-aventurados se, ao enfrentarmos a verdade da nossa vida, sentirmos, não apenas temor, mas confiança. O temor seria justificado pelos nossos pecados; a confiança brota da certeza de sermos salvos por Jesus Cristo”.

 

Reconhecer a verdade dos pecados

Nesta celebração que marca o início do tempo litúrgico de preparação para a Páscoa, D. José Policarpo sublinhou que “a primeira manifestação da humildade é reconhecermos a verdade dos nossos pecados”. “O Santo Padre, na sua Mensagem para a Quaresma, refere um traço da mentalidade contemporânea, a que os cristãos não são alheios: a perda do sentido do pecado e a diluição das fronteiras entre o que é bem e o que é mal. A primeira manifestação da humildade na verdade, é reconhecermos que somos pecadores, a realidade e o realismo do pecado na nossa vida”, apontou. Neste sentido, o Patriarca de Lisboa lembrou que “na construção desta atitude de verdade, devemos humildemente reconhecer o que é o pecado”.

 

Penitência e conversão

Na Missa de Quarta-Feira de Cinzas, D. José Policarpo salientou que a Quaresma é tempo de penitência e de conversão e desafiou os cristãos a colocarem o coração em Deus: “Na humildade e na confiança, a Quaresma é tempo de penitência e de conversão. Esta é sempre um acto de humildade e de confiança. Exige que ponhamos o coração onde Deus tem o Seu a nosso respeito e que não nos percamos na materialidade das coisas do mundo”. Porque, acrescentou, “a nossa humildade na confiança exprime-se também em praticarmos o bem só para Deus ver e não para os homens nos louvarem. Esse louvor humano seria a nossa triste recompensa. A esmola, o jejum, a oração, devem passar-se entre nós e Deus. Ele que vê o que mais ninguém vê, dar-nos-á a recompensa”.

O Cardeal-Patriarca de Lisboa terminou a sua reflexão em início de Quaresma a falar em confiança. “Mas a fonte da nossa confiança, que se exprime na esperança, está na fecundidade da Páscoa de Jesus, da Sua morte por nós e da Sua ressurreição para nós. Se caminharmos com fé e humildade, podemos confiar que o Senhor nos salva e nos conduzirá à plenitude da vida”, garantiu D. José Policarpo.

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