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Decreto
Patriarca de Lisboa repensa pastoral dos Bispos na Diocese
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O Cardeal-Patriarca de Lisboa redefiniu as funções do ministério episcopal na Diocese de Lisboa, atribuindo maiores competências aos responsáveis das Vigararias e Vigários Gerais.

 

Em decreto publicado recentemente, D. José Policarpo justifica a necessidade de “repensar as concretizações pastorais do ministério dos Bispos tendo em vista o princípio que vem já do pontificado do Cardeal D. António Ribeiro”, pela “diminuição do número de Bispos Auxiliares”.

Neste documento, o Patriarca de Lisboa lembra que “na Diocese há um único ministério episcopal, exercido por várias pessoas, o Patriarca de Lisboa e os seus Bispos Auxiliares”; o que, refere, “supõe uma sintonia de orientações pastorais e da maneira de ver o dinamismo da Diocese”. Neste sentido, segundo o decreto com data de 26 de Outubro, “os Bispos deixarão de ter atribuída uma Região Pastoral ou sectores específicos”, passando a ter “toda a Diocese” como âmbito do exercício do seu ministério. Deixarão de estar presentes, como era habitual, nas reuniões vicariais do clero, assumindo o vigário “a responsabilidade que lhe é própria”.

Para a coordenação das quatro regiões pastorais da Diocese de Lisboa, o Cardeal-Patriarca criou a função de Vigários Coordenadores: na Região Pastoral de Lisboa, o cónego Luís Alberto Carvalho; na Região Pastoral Termo Oriental, o padre Rui Pedro Trigo Carvalho; na Região Pastoral Termo Ocidental, o cónego Mário Pais; e na Região Pastoral do Oeste, o padre Ricardo Franco.

Segundo este Decreto sobre o Ministério Episcopal na Diocese de Lisboa, e tal como D. José Policarpo já tinha avançado à VOZ DA VERDADE em entrevista publicada recentemente, vão ser retomadas as visitas pastorais, cujo modelo “será brevemente apresentado à Diocese”. Com vista à valorização do Sacramento do Crisma que é apontado pelo Cardeal-Patriarca como “plenitude da iniciação cristã”, é concedida a dois Vigários Gerais do Patriarcado, cónegos Francisco Tito e Nuno Isidro Cordeiro, a faculdade de administrar este Sacramento em toda a Diocese.

Em ordem “à coesão do presbitério” os Bispos vão, ainda, privilegiar “o acompanhamento dos presbíteros”, manifestando como prioridade “a disponibilidade para o diálogo pessoal”.

texto por Nuno Rosário Fernandes
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