No passado dia 11 de dezembro, tivemos novamente a oportunidade de partilhar, na Sé Patriarcal de Lisboa, a Luz da Paz de Belém que fora recebida, no dia anterior, em Viana do Castelo, na Cerimónia Nacional.
Tive a oportunidade de dirigir umas breves palavras no fim da cerimónia, as quais aqui transcrevo.
“Boa noite a todos!
Sejam bem-vindos à Cerimónia de Partilha da Luz da Paz de Belém na Região de Lisboa do Corpo Nacional de Escutas que é, simultaneamente, a Diocese de Lisboa.
Ao preparar umas breves palavras para vos dirigir esta noite sobre o que acabámos de viver, e porque quero parecer moderno, não podia deixar de recorrer ao Chat GPT. Perguntei-lhe: “Chat GPT, o que me sugeres que fale sobre a Luz Paz Belém?”.
A resposta foi imediata e tinha já um ponto de partida. Começou por definir cada uma das três palavras e, por fim, concluiu assim:
“No contexto em que essas três palavras são usadas juntas, pode-se interpretar como uma referência à mensagem de paz e luz que está associada ao nascimento de Jesus em Belém. É uma expressão que busca transmitir esperança, harmonia e bem-estar.”
Pareceu-me bem e, depois disto, achei importante pedir uma sugestão sobre o “apelo para a Paz”. Mais uma vez, o retorno veio prontamente, destacando-se:
“Cada indivíduo também pode contribuir para a Paz no seu próprio ambiente, seja no trabalho, na escola ou na comunidade, através de pequenos gestos de gentileza, respeito e empatia. Ao promover o diálogo e resolver conflitos de forma pacífica, podemos plantar sementes de Paz que se espalham para além das nossas próprias vidas.”
O que o Chat GPT não sabe porque não vive, como nós, este momento especial é que, de candeia em candeia, esta chama foi acesa na Gruta da Natividade em Belém, passou por Linz, na Áustria, e chegou a Viana do Castelo, percorrendo quilómetros e corações sem nunca se apagar, numa tradição que já conta com alguns anos!
Compete-nos agora dar continuidade à transmissão desta Luz, a Luz de Cristo, a Luz da Paz de Belém, para que deixe marcas de Vida em cada partilha que fizermos. Hoje e durante os próximos dias, seremos milhões a partilhá-la, enchendo de Luz a vida de cada pessoa que encontramos.
Não nos esqueçamos de ser Luz para todos, mas, principalmente, ser Paz, ser mensageiros da Paz, neste mundo que tanto precisa dela. Como diz o cântico que conhecemos:
“Faz a paz acolhe o amor
Vai, constrói um mundo melhor
Abraça os homens: são teus irmãos
Serás feliz na união”
Numa interessante confluência de datas, assinalaram-se ontem os 75 anos da assinatura da Declaração Mundial dos Direitos Humanos e muito há ainda por fazer, todos os dias, para que tenhamos um mundo com mais segurança e estabilidade.
Devemos promover e respeitar todos os direitos humanos que nos protegem a todos, para que sejamos quem quisermos ser, à luz do Evangelho, segundo o ideal do Homem Novo, por Cristo, com Cristo e em Cristo, que viveu e morreu por nós, mas que habita nos nossos corações para connosco caminhar em direção ao Pai e aos irmãos.
Santa Teresa de Calcutá disse “a Paz começa com um sorriso”. No escutismo, dizemos e sabemos que “o lobito é alegre” e “o escuta tem sempre boa disposição de espírito”!
Saibamos, pois, ser mensageiros da Paz ao longo de todo o ano de 2024. Façamos a Paz!
Um Santo e Feliz Natal e um ótimo ano de 2024 para todos!”
Votos que estendo a todos os leitores do Jornal Voz da Verdade!
João d’Oliveira Esteves
Chefe Regional de Lisboa
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