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Boletim médico #22
Hérnias: quais os sintomas e como tratar?
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A hérnia acontece quando um órgão ou estrutura interna se desloca através de uma abertura natural ou adquirida no tecido muscular e acaba por ficar saliente por baixo da pele. As mais comuns localizam-se na virilha, no umbigo, junto à coxa e também junto a cicatrizes de cirurgias anteriores.

As hérnias podem surgir à nascença ou desenvolver-se por alterações estruturais dos tecidos, seja por esforço físico ou perda de colagénio com o avançar da idade.

As hérnias são comuns, podem afetar pessoas de todas as idades e esporadicamente representam risco de vida.

 

Sintomas

Nem sempre apresentam sintomas mas, se a abertura no tecido muscular aumentar, pode surgir dor e desconforto que agravam com atividades que são mais exigentes para a zona danificada, como esforço para levantar pesos, tossir ou permanecer em pé por um período prolongado. Além da dor, quando o conteúdo da hérnia fica preso no defeito do tecido muscular, a hérnia pode complicar e provocar febre, náuseas e/ou vómitos, distensão abdominal e obstipação total, e é nestes casos que se torna um risco para a vida.

 

Tratamento

A cirurgia é o único tratamento curativo e definitivo. Consiste no reposicionamento do órgão no devido lugar e na reparação dos tecidos lesados, colocando, na maioria das vezes, se necessário, uma tela de proteção (“rede”).

Não há medicamentos para tratar as hérnias, mas sintomas como azia ou dor podem ser aliviados com o uso de medicamentos prescritos pelo médico. No caso das hérnias muito pequenas, que não apresentam sintomas, por vezes apenas é necessário manter a observação ao longo do tempo, em consulta médica.

 

Não deixar evoluir

Perante alguma alteração no corpo deve procurar ajuda médica. É sempre aconselhado marcar uma consulta de Cirurgia Geral para que se faça o diagnóstico. Com o tratamento adequado, o problema será resolvido antes que possa evoluir para algo mais sério. O ideal é não esperar que uma hérnia se torne uma emergência cirúrgica.

 

Ana Alves Rafael
Coordenadora de Cirurgia Geral na Clínica CUF Miraflores e cirurgiã geral no Hospital CUF Sintra

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