JMJ Lisboa 2023 |
Chefes de Equipa de voluntários na JMJ
É “uma graça” estar já ao serviço
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Ser Chefe de Equipa de voluntários na JMJ é “entrar já no barco” e começar a ser “protagonista” do grande acontecimento de 2023 – começam por definir os responsáveis da Direção de Acolhimento e Voluntariado do COL da JMJ Lisboa 2023. Para já, estão 800 jovens inscritos, mas a organização tem como objetivo chegar aos 2 mil. A missão de recrutamento já começou e a estratégia passa agora por garantir que os jovens, entre os 20 e 35 anos, se possam envolver na preparação do encontro.

Poder estar ao serviço na paróquia de acolhimento ou nos eventos centrais da JMJ, não se trata de um “privilégio”, mas de uma “grande graça”. Disso dá conta a jovem Mariana Dores, do COD de Beja e também Chefe de Equipa. “Estes jovens vão ter um percurso de fé, crescimento e encontro com Deus – muito necessários nos dias de hoje –, estando ao serviço dos outros”. Segundo esta estudante de Medicina, a grande surpresa deste desafio é “perceber que este caminho tem de ser feito em conjunto”, mesmo com a indefinição acerca do futuro. “No início, podemos achar que não temos as competências certas ou que não sabemos como vai ser a nossa vida em 2023, mas o grande desafio é dizer: ‘Agora, sei que posso e vou dar o meu máximo’. E todos são importantes”, salienta a jovem de Castro Verde.

Na proximidade e durante a Jornada Mundial da Juventude, em agosto de 2023, cada um destes voluntários terá a seu cargo a coordenação de uma equipa composta por 10 a 15 pessoas, mas, até lá, existe já uma proposta de caminhada e muitos outros jovens à espera do desafio. Conhece alguém apto para entrar neste “barco”?

 

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Percurso para se tornar Chefe de Equipa

A Direção de Acolhimento e Voluntariado do COL da JMJ Lisboa 2023 tem organizado e preparado um processo para todos os que queiram ser Chefes de Equipa de voluntários que passa, essencialmente, pelo trabalho de três equipas: Angariação, Gestão de Candidaturas e ‘Eu sou JMJ’.

 

Angariação

Em articulação com os pivots de voluntários que já existem nos CODs, COVs e COPs, nos movimentos, congregações, escolas e outras realidades por todo o país, é feita a identificação de possíveis Chefes de Equipa que respeitem os seguintes critérios: idade entre 20 e 35 anos, falantes de Português e Inglês, disponibilidade a 100% na semana da JMJ e na semana anterior, experiência em gestão de equipas e sentido de responsabilidade e serviço. A indicação chega até esta Equipa de Angariação que, por sua vez, fará a receção da candidatura e dará seguimento ao processo. Mariana Dores, do COD de Beja e a estudar em Lisboa, é também angariadora de Chefes de Equipa e diz estar particularmente atenta “aos jovens que estão disponíveis, mas que ainda ninguém os chamou”. “Os jovens estão motivados e querem muito participar, mas há muitos jovens ainda sentados no sofá à espera que lhes batam à porta”, alerta Mariana, desafiando a quem tem “filhos ou netos que queiram participar” a entrarem em “contacto com os párocos e pivots de voluntários” das suas paróquias, realidades eclesiais ou não eclesiais.


Gestão de Candidaturas

Chegada a esta fase, procura-se dar a conhecer ao candidato referenciado a história das JMJs e o trabalho desenvolvido até agora, bem como o que se espera da sua função enquanto Chefe de Equipa. Rosário Cortes Martins, da equipa de Gestão de Candidaturas, explica que “é importante que todos tenham a mesma informação em relação à JMJ e à função a desempenhar”. Os candidatos começam por uma sessão por videoconferência e, numa fase seguinte, têm uma conversa mais personalizada com esta equipa, “sempre com vista a uma alocação mais adequada ao perfil da pessoa”, esclarece esta jovem das Equipas de Nossa Senhora.

A partir da experiência de várias sessões, Rosário Cortes Martins realça a “diversidade” das pessoas que se vão candidatando e a “alegria e espírito de serviço” que é comum a todos. “Muitas vezes, ouvimos a resposta: ‘Eu faço o que for preciso’. Este espírito de serviço é algo que nos comove”, partilha.

 

‘Eu sou JMJ’

Após as etapas iniciais, é proposto ao candidato a Chefe de Equipa um caminho de acompanhamento. São preparadas propostas de oração, quinzenais, e momentos de formação e-learning – a começar neste mês de maio –, que têm como objetivo a transmissão de informações sobre a JMJ, o que é ser voluntário e o desenvolvimento das competências de um Chefe de Equipa. Existem também propostas de encontros presenciais e, uma vez por mês, uma videoconferência em que os Chefes de Eequipa conhecem diferentes pessoas e realidades da JMJ. Segundo a jovem Marta Trindade, que faz parte desta equipa e que também pertence à paróquia de São João de Brito, em Lisboa, “o programa vai sendo desenvolvido à medida que o caminho é feito, percebendo o que os Chefes de Equipa vão pedindo e o que mais faz sentido em cada fase”. “Quanto mais propostas houver que nos reúnam a todos à volta da Jornada, o entusiasmo vai crescendo e é contagiante”, assegura Marta Trindade.

 

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Como fazer para ser Chefe de Equipa?

Procurar na paróquia, diocese, movimento ou outra realidade eclesial ou não eclesial, o pivot dos voluntários para dar conta da disponibilidade para ser Chefe de Equipa de voluntários.

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