Cáritas de Lisboa |
Construção de uma resposta mais estruturada no contexto das emergências e catástrofes
Rede Cáritas
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Tem estado a ser construído um Plano Institucional de Resposta a Emergências e Catástrofes (PIREC), sendo este um projeto definido para toda a rede Cáritas em Portugal, que dá corpo a uma das missões-chave da Cáritas a nível global: a resposta a situações de emergência.

Neste quadro, também a Cáritas Diocesana de Lisboa (CDL) tem estado a desenvolver o PIREC Diocesano, um conjunto de ações tendentes à implementação deste mesmo plano, a nível diocesano, cujo objetivo, em traços gerais, é o de “procurar fortalecer as condições institucionais para realizar um acompanhamento integral das pessoas e comunidades perante eventos adversos, onde se evidenciam vulnerabilidades sociais e naturais e onde se geram capacidades para as enfrentar da melhor forma possível”[1].

Na sua elaboração foram tidas em consideração os elementos e legislação atinente ao Sistema Nacional de Proteção Civil e, naturalmente, o acervo, princípios, estatutos, práticas internas e planos estratégicos da Cáritas, quer a nível internacional, nacional e diocesano.

De acordo com o planeamento estabelecido, condicionado, inevitavelmente, pelo atual contexto pandémico, foram desencadeadas várias atividades de apresentação e sensibilização sobre o projeto, das quais destacamos a que ocorreu na Reunião-geral de Vigários, com a presença do Cardeal-Patriarca e dos Bispos Auxiliares, e as que aconteceram, posteriormente, em todas as reuniões das 18 vigararias da Diocese de Lisboa (presenciais ou via Zoom), nas quais participaram a maioria dos párocos.

Foram igualmente estabelecidos contactos com a Cáritas Portuguesa, organismos da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (nível nacional, regional/distrital), Serviços Municipais de Proteção Civil e Junta Regional do Corpo Nacional de Escutas.

No âmbito deste processo, a cada Vigararia foi solicitado que apontasse voluntários que pudessem integrar a estrutura do próprio plano, como Coordenadores Vicariais e Paroquiais de Emergências, para que, com o seu valioso contributo, pudessem, desde logo, ajudar na elaboração do PIREC Diocesano, nomeadamente, no que se refere ao levantamento dos recursos mobilizáveis.

A proposta de PIREC Diocesano recebeu o apoio da Direção da CDL, já foi apresentada aos Coordenadores Vicariais de Emergências, identificados pelas vigararias, e à Cáritas Portuguesa, que o disponibilizou a toda a rede Cáritas em Portugal.

No imediato, o foco está no levantamento dos recursos mobilizáveis em cada Paróquia, levado a cabo pelos Coordenadores Vicariais e Paroquiais, numa ação fundamental que tem por objetivo identificar, numa situação de emergência ou catástrofe, as possíveis contribuições de cada vigararia e paróquia, tendo como referência as missões atribuídas no âmbito do Sistema Nacional de Proteção Civil, e também as missões inerentes à identidade eclesial da Cáritas e das paróquias.

Estes contributos são fundamentais para a conclusão e testagem do plano diocesano (previsto para o 3º trimestre de 2021), de modo a que seja possível a testagem do Plano Nacional, no decorrer do 4º Trimestre de 2021.

Com o contributo de todos, a organização e ativação desta estrutura diocesana é fundamental não só para completar o planeamento já estabelecido (que aponta para a ativação do PIREC para o início de 2022), mas também para potenciar a “rede Cáritas” e os recursos disponíveis.

Até lá, terão de ser ultrapassados alguns desafios inerentes à dimensão da própria diocese, à interação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e Serviços Municipais de Proteção Civil, à implementação de novas dinâmicas estruturais, à garantia de formação necessária à capacitação de todos os envolvidos, à ativação dos recursos internos da “Rede Cáritas”, à sustentabilidade e continuidade do PIREC Diocesano, alicerçada fundamentalmente em voluntários.

A sensibilização das comunidades paroquias é outro dos desígnios que se pretende alcançar com o desenvolvimento deste Projeto. Cada pessoa deve ter-se por agente da proteção civil, devendo saber agir, numa situação de emergência.

Dado o quadro das sérias e preocupantes alterações climáticas, e sob o pesado efeito do impacto causado pela atual pandemia, torna-se urgente uma melhor coordenação de esforços e uma maior responsabilização das comunidades paroquiais, para que a Igreja seja exemplo, na resposta dada às consequências de qualquer emergência ou catástrofe.

 

Caso deseje conhecer melhor o PIREC Diocesano ou saber como pode colaborar, contacte-nos através do mail: emergencias.coordenacao@caritaslisboa.pt

 

 



[1] PIREC da Cáritas Portuguesa.

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