
Surgiu, muito recentemente, uma nova rede social que procura criar laços e trocar ideias por voz. Não há fotos, mensagens para todos, smiles ou outros gifs. Há uma rede que ainda é muito restrita, onde se entra, apenas, por convite, e onde é possível ouvir ou participar em conversas sobre as mais diversas temáticas: aquilo que se quiser.
Funciona quase ao jeito de um programa de rádio, e quem está na rede pode apenas ouvir, ou até pedir para participar com a sua opinião. Não há perfis escondidos. Há pessoas que dão a cara pela voz e o nome, com civismo para participar numa troca afável de ideias.
ClubHouse é um lugar ideal para tertúlias, troca de experiências ou o que se entender. Acredito que é um lugar com muitas potencialidades e onde também já há espaço e lugar para a fé, nas suas diferentes dimensões e religiões. A aplicação, porque está versão beta, isto é, em teste, ainda não é aberta a todos, e só funciona em telefones iPhone da marca Apple, o que traz limitações na participação, mas os seus criadores estão a trabalhar nela desde há alguns meses e prometem trazer novidades. Em tempo de confinamento é uma oportunidade para um tipo de comunicação diferente.
Conheci esta aplicação numa viagem por outra rede, o Twitter, e logo fiz a inscrição, ficando à espera que alguém me pudesse levar para dentro do clube. No dia seguinte, tinha um convite de quem me conhece e me permitiu entrar nesta rede, que ainda é novidade e da qual se espera que traga mais civismo e respeito à rede na internet.
Editorial, pelo P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt