
A pandemia continua e vai continuar enquanto não houver uma vacina eficaz e a responsabilidade de todos para evitar as possibilidades de contágio. Podemos fazer a nossa vida, adaptada a uma nova normalidade, com responsabilidade, podemos pensar que só acontece aos outros, ou continuar numa atitude de negação e permitir que, pelos nossos comportamentos irresponsáveis, se abram portas a um alastramento deste novo coronavírus. Infelizmente, temos assistido a situações concretas que nos revelam essa postura.
No entanto, a instituição Igreja tem procurado, sempre, deixar um sinal de preocupação, e cuidado, pelas regras adotadas e por toda a adaptação que foi fazendo na sua ação pastoral desde o início da pandemia. Para além de todos os aspetos relacionados com a segurança, os que tem responsabilidades pastorais têm procurado encontrar as ‘melhores’ respostas para ir ao encontro das necessidades que se apresentam nas diversas dimensões da vida pastoral, e a criatividade, que sempre deve estar presente, tem sido um recurso, talvez agora mais usado, para levar Jesus Cristo e a Igreja aos fiéis e alimentá-los na sua fé, onde quer que se encontrem. E, neste sentido, a pandemia tem sido, também, uma prova à fé de cada um e ao modo como esta é assumida na vida.
O tempo que estamos a viver não está a ser fácil, para ninguém, e já revela as suas consequências. A pobreza e as dificuldades sociais estão a aumentar; o desemprego e a impossibilidade de trabalhar em determinados sectores estão a afetar a economia e podem, mesmo, fazer colapsar a sociedade. Por isso, mais do que nunca, não podemos virar a cara e agir como se nada estivesse a acontecer.
A Igreja, que é Mãe, tal como tem feito ao longo dos séculos, não abandona os seus filhos e por isso vai estar sempre presente na vida de cada um, com o alimento que é mais preciso, seja o espiritual, seja o material. O Pão da Vida que é Jesus Cristo, faz-se pão concreto para alimentar a vida dos que têm fome, e estes tempos têm feito perceber que cada vez mais essa fome existe e é preciso saciá-la. O Dia do Mundial dos Pobres (https://bit.ly/mensagempobres2020), que o Papa Francisco nos propõe para este Domingo, 15 de novembro, quer ajudar-nos a “estender a mão ao pobre” com responsabilidade.
Editorial, pelo P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt
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