Editorial |
P. Nuno Rosário Fernandes
A exceção à regra não pode tornar-se a regra da exceção
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Não me meto em políticas e nunca gostei das ‘politiquices’. O Papa Francisco tem lembrado, com alguma frequência, que a política é importante e os cristãos devem estar no meio dela, mas há, muitas vezes, no interior da política, muitas politiquices que não entendemos.

Que estamos a viver tempo difíceis, já todos o sabemos e, todos, fazemos experiência disso. Contudo, vamos percebendo que há, muitas decisões que são tomadas com dois pesos, duas medidas. Consigo compreender os esforços que nos são pedidos para evitar a propagação deste maldito vírus, se a aplicação do que é uma lei, uma regra, for aplicada a tudo e a todos, sem as exceções que, muitas vezes, não compreendemos. Há exceções e exceções e a exceção à regra não pode tornar-se a regra da exceção. Os sacrifícios pedidos para maior reserva, maior cuidado, maior proteção de todos são, verdadeiramente, importantes. Porque ainda não conseguimos, efetivamente, perceber o que é este vírus: se é uma manipulação de consciências, uma fraude na medicina ou uma guerra económica, mas o certo é que está a virar o mundo do avesso e a provocar grandes perturbações em toda a sociedade.

Este é um momento para enfrentar com esperança, sem desesperar, mas é um momento que nos coloca à prova na paciência e na forma como olhamos para aqueles que têm, nas suas mãos, o poder de governar. Um pouco por todo o mundo, há vozes que se levantam em protesto; eu defendo que apenas as vozes se devem levantar. Os braços levantem-se para orar e ajudar quem precisa; os joelhos dobrem-se para rezar e, humildemente, se colocarem ao lado dos que já estão lá no fundo à espera de quem os ajude a levantar.

 

Editorial, pelo P. Nuno Rosário Fernandes, diretor

p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt

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