
Cada vez mais a comunicação social assume um papel de grande importância e em situações de emergência é um meio indispensável, seja para informar, seja para ajudar, porque em causa estará sempre o serviço público que presta ou deve prestar. Temos acompanhado, nos últimos dias, o que vai acontecendo em Moçambique, desde que a tragédia visitou aquele país africano. Depois do ciclone Idai, até ao momento em que escrevo este texto, estavam confirmados 468 mortos. Começam a surgir os primeiros casos de vítimas de cólera e chegam, diariamente, relatos da dificuldade em que se encontra aquele país lusófono, que agora precisa emergir de uma situação de desgraça em que se encontra, pela força das águas da chuva e do vento que tudo levou. Se Moçambique era um país que já vivia em grande dificuldade de pobreza, a situação agora tornou-se dramática e toda a ajuda que pudermos dar, será sempre pouca para este país que tem de se reconstruir.
A mobilização nacional tem sido grande, com a ajuda, também, dos meios de comunicação social, na informação que nos fazem chegar e na promoção e divulgação das muitas iniciativas de solidariedade que têm surgido para com o povo moçambicano, da sociedade civil, Governo e Igreja.
No entanto, é importante que esta manifestação de solidariedade não seja passageira, suscitada agora pela emoção que estas situações causam sempre em todos e não esqueçamos que a ajuda que este país precisa não é pontual, mas deve ser permanente.
Moçambique é terra de missão e a Igreja já lá está, presente, desde há muito tempo, testemunhando que a evangelização se faz pela proximidade, acompanhamento e caridade praticada. E, agora, mais do que nunca, deveríamos acolher este slogan tão costumeiro em determinadas situações, e ajudar como podemos: #somosmoçambique.
Editorial, pelo P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt
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