Chegámos à Festa do Natal. E mais uma vez é bom recordar que celebrar o Natal é celebrar o Nascimento de Jesus. Essa Criança a quem não foi dado albergue para nascer, acabando por encontrar numa manjedoura o seu primeiro berço. Não era um berço repleto de brinquedos, mas um lugar onde as ofertas deixadas remetiam para a sua realeza (ouro), a sua divindade (incenso) e a sua humanidade (mirra). Jesus, rico em Amor, conheceu, assim, a pobreza, e é no meio dos pobres que se vai encontrar e por quem, na Cruz, se vai entregar.
Mas celebrar o Natal deve ser a oportunidade para praticar o verdadeiro e desinteressado Amor, que deveria acontecer no anonimato, sem as câmaras e holofotes presentes, sem propagandas ou destaques jornalísticos. O Amor que parte do coração e não da valorização do ego, é disponível para acolher e capaz de quebrar barreiras para que, no fim, seja o único a permanecer, sem vaidades, com humildade, e com o sentimento não de missão cumprida, mas de que há muito mais a fazer, há sempre Amor para dar. Porque o Amor não se esgota e Deus prova-nos isso a cada momento.
A todos os nossos leitores, colaboradores e benfeitores, quero deixar, com a redação deste jornal, os votos de um Santo e Feliz Natal e um novo ano 2019 repleto das bênçãos de Deus.
Editorial, pelo P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt
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