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Bible Challenge – nº38
D. Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização
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A Palavra de Deus entrou gradualmente na minha vida. A minha primeira recordação é de uma competição na catequese quando me fizeram aprender de cor um excerto do Novo Testamento, em latim. Este excerto era o relato de Jesus que envia os seus discípulos. «Enviou dois a dois os seus discípulos à sua frente» e dizia: «A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rezai ao Senhor da Messe para que envie trabalhadores para a sua Messe e em qualquer casa em que entreis dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’». Esta é a minha primeira recordação de contacto com a Palavra de Deus. Depois a Palavra de Deus foi crescendo dentro de mim.

A passagem bíblica que mais me marcou é aquela do capítulo 15 do Evangelho de São João: «Já não vos chamo servos, mas amigos porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça» (Jo 15, 15-16). Esta será, talvez, a dimensão mais profunda da minha vocação: ter descoberto que o Senhor chamou. Mas chamou-me como um amigo; chamou-me para permanecer com Ele; chamou-me para comunicar-me o que é a própria vida de Deus. Sempre vi estas palavras com um grande significado na minha vida. Tenho-as muito presente na minha mente e também no meu coração, tanto quanto possível, para recordar que tudo aquilo que o Senhor recebeu do Pai, comunicou-o também a nós. Esta é, por assim dizer, a minha paixão pelo tema da Revelação. É o tema que eu estudei e ensinei, pelo qual passei décadas da minha vida.

Assim, creio que a Palavra de Deus, que é uma mina enorme, e que, de cada vez que nos aproximamos dela, descobrimos sempre algo mais. Mas estes pequenos pontos deram-me grande força e ajudaram-me a crescer, sempre mais, na fé.

 

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