Migrações |
Capelania Espanhola
Ser espanhol na Beneficência ou no Estoril
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Lisboa, desde tempos imemoriais, tem sido sempre um lugar para onde os galegos imigram, em particular, e os espanhóis, em geral. Pessoas que hoje estão perfeitamente integrados na cosmopolita capital lusa. Aqui também partilharam a sua fé católica com as pessoas que os receberam.

 

Assim, hoje, em Lisboa, há um grande número de descendentes daqueles que aqui emigraram, trabalhadores que de forma honesta conseguiram o seu futuro digno. Eles vieram para trabalhos braçais e agora os seus descendentes estão a dirigir grandes negócios, ocupando posições importantes na sociedade de Lisboa.

Esta migração na evolução do tempo mudou. Enquanto a primeira geração foi humilde e assumiu postos de trabalho no ambiente portuário e de serviços em restaurantes, bares, hoje os seus descendentes subiram no prestígio, acima de tudo pela sua honestidade e trabalho duro, e agora são de classe média alta, executando tarefas importantes.

Foi fundamentalmente nos séculos XVIII, XVIX e metade do século XX. É na última parte do século passado, quando essa mudança na imigração espanhola para Portugal mudou de forma importante.

Sempre a Igreja é consciente de prestar um serviço a estes fiéis, já sejam padres português ou, mais tarde, o capelão da embaixada e depois o professor de Religião no Instituto Espanhol (que acaba de completar 75 anos de presença em Lisboa), ofereceram este serviço informalmente.

Foi apenas o Cardeal-Patriarca D. António Ribeiro, no dia 22 de Março de 1993, que oficialmente, pela primeira vez, nomeou o cónego de Ourense José Carlos Fernández Otero como capelão da colónia espanhola.

A sede desta capelania foi, então, a Sociedade Espanhola de Beneficência na Rua Rodrigo da Cunha, 1, na freguesia de São João de Brito. No entanto, o capelão viu que o lugar onde os espanhóis foram localizados, em primeiro lugar, era o centro de Lisboa. Agora mudaram fundamentalmente as suas residências para a linha de Cascais. É por isso que no dia 29 de Maio de 2004 solicitou ao Cardeal-Patriarca D. José Policarpo, durante a administração do Sacramento da Confirmação, que presidiu, que houvesse uma sede dupla para a capelania. Com a permissão do então pároco de Santo António do Estoril, cónego Armindo Garcia, o Cardeal Patriarca concedeu autorização para que se pudesse celebrar a Missa em castelhano, válida para o cumprimento dominical, nos sábados pela tarde.

Portanto, a Capelania Espanhola, sem deixar a sede de Beneficência, tem, na freguesia de Santo António do Estoril, o segundo lugar onde é celebrada a Missa todos os sábados às 18h, além de que a Eucaristia é também celebrada todos os dias da semana às 11h30 na Beneficência espanhola. Em vários momentos do ano, pelo grande número de fiéis presente na Missa, esta é celebrada em templos de maior capacidade. Este é o caso das Primeiras Comunhões e Confirmações, assim como no dia da Festa de Nossa Senhora de El Pilar. Também casamentos, batizados e também acompanhamento aos espanhóis em seu funeral, no último momento de suas vidas terrenas.

Durante todo o curso pastoral, oferecesse catequese para Primeiras Comunhões e Confirmações por membros da mesma Colónia Espanhola. O Sacramento da Confirmação é conferido normalmente por um bispo espanhol e por alguma vez por portugueses. Já visitaram a Colónia espanhola mais de vinte Prelados nestes últimos anos, entre eles os Cardeais de Lisboa (o Patriarca José Policarpo), e o de Barcelona Cardeal Sistach, e o Arcebispo de Compostela Don Julian Barrio.

 

texto pelo cónego José Carlos Fernandez Otero, responsável pela Capelania Espanhola no Patriarcado de Lisboa

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