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Jovens Ruah (Paróquia de Santo António dos Cavaleiros): Partir do Crisma para o anúncio
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O grupo de Jovens Ruah, da paróquia Santo António dos Cavaleiros, partilha com a VOZ DA VERDADE um pouco da sua história e missão. Três jovens deixam ainda o seu testemunho.

Os grupos de jovens começaram na nossa paróquia, já não se sabe o ano, com o grupo Jovens Peregrinos, como forma de dar continuidade na vida paroquial, para quem terminava a fase de catequeses e se crismava, tal como acontece na maioria das outras paróquias. Duraram alguns anos e quando se dissolveram, como ainda havia gente interessada em participar em projectos e crescer em Cristo, surgiram os Caminhantes na Fé.

O grupo foi crescendo em número e com a entrada de grandes grupos de crismados, surgiu a necessidade de organizar as coisas e foram-se formando outros grupos. Entretanto os Caminhantes acabaram mas já existiam os Mensageiros de Jesus Cristo, Sopro de Vida, Sementes da Fé e o mais recente, que durou apenas dois anos, o Pedras Vivas. No início do ano pastoral de 2007, por decisão da Pastoral Juvenil, juntaram-se os quatro grupos e durante três anos existiram os Jovens SAC que acabaram por dar lugar aos Jovens Ruah.

Hoje em dia, continuamos a fazer as mesmas actividades que os anteriores grupos faziam: participamos nos cabazes de Natal com as distribuições porta-a-porta a famílias mais carenciadas, ajudar em diversas tarefas nas festas paroquiais, no Dia do Doente e do Idoso, o Coro dos Jovens que anima a missa de sábado às 18h30 e algumas outras. Desenvolvemos também projectos próprios como o Projecto Mensal, em que recolhemos, junto da comunidade, um artigo diferente todos os meses que enviamos para instituições de solidariedade. Dura já há um ano e tem sido um sucesso, com muita gente a ajudar: no primeiro mês recolhemos mais de quinhentos litros de leite.

Porque a vida na Igreja não é só trabalho e «nem só de pão vive o Homem», também temos os nossos momentos de reflexão e oração e, no fim de cada ano saímos das quatro paredes da igreja e retiramo-nos para algum lugar que tenha uma espiritualidade mais particular. Fátima e Taizé são dois dos sítios onde já estivemos por uns dias.

No final deste ano iremos com alguns recém-crismados e antigos jovens ao Seminário Carmelita do Sameiro, em Braga, retiro para o qual fizemos uma angariação de fundos que depois de muito pensar, culminou num concurso de saladas frias, que contou ainda com música ao vivo, em violino, guitarra e flauta, declamação de poesia e muita animação e convívio.

A entrada de novos membros no início do próximo ano, permitirá, não só manter até com mais dinamismo as actividades e projectos já desenvolvidos como ainda dar início a outros já pensados.

 

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Jovens Ruah: Testemunhos

 

Diogo Machado:

Comecei no grupo de jovens em 2006, depois de a minha avó me ter empurrado para ir a Taizé na Semana Santa desse ano. Os jovens eram muito diferentes nessa altura: havia ainda quatro grupos e éramos bastantes. Nesse ano entrei para os Pedras Vivas, coordenado pela Tânia e a Sónia. Não durou muito pois no fim do ano pastoral houve muita a gente a sair e juntaram-se os grupos. Ao fim de um tempo, em que pareceu que não houve um rumo definido para o grupo, conseguimos finalmente organizar-nos e nasceram os Jovens Ruah.

Gosto bastante da experiência porque não só me permite viver este Ser Cristão de uma forma mais completa e mais comunitária, vivendo integrado nas actividades da paróquia, como ainda crescer na fé. O grupo, apesar de estar mais voltado para a comunidade do que para as Escrituras, permitiu-me conhecer gente com quem partilho pontos de vista e neste momento, eu e um antigo membro do grupo de jovens, formámos um grupo de reflexão bíblica que funciona há quase um ano e aberto a toda a paróquia, chamado Caritas Dei.

Tenho noção que um dia sairei do grupo de jovens e continuarei o meu percurso noutro grupo, mas o que fica para os novos que entrarem, é o que cada um de nós conseguir deixar e, quanto mais e melhor fizermos, mais os ajudamos a eles nessa caminhada.

 

Rita Andrade:

Entrei para o grupo de jovens em 2005, por ocasião do projecto ‘Cabazes de Natal’. Gostei da experiência e isso permitiu-me conhecer o grupo e acabar por ficar. Na altura entrei para um dos quatro grupos existentes, os Mensageiros de Jesus Cristo, ou MJC como lhe chamávamos.

As reuniões semanais eram muito interessantes por eram preparadas por cada um de nós, por vezes aos pares e rodava sempre, o que permitia que cada um tivesse o seu espaço de partilha para o grupo e pudéssemos aprender com todos. Realizamos alguns projectos como a recolha de tampinha de garrafa para as cadeiras de rodas, apoio à amnistia internacional, retiros, jantares convívio com antigos MJC, etc.

Fora das reuniões preparadas por cada um, tínhamos diversos modelos de reunião que adoptávamos de vez em quando: reflexões, convívio e as mais esperadas, as Danoninho que tinham por objectivo “crescer mais um bocadinho” enquanto grupo e enquanto pessoas.

Deu-se então a junção dos grupos e no ano seguinte entrei para a Pastoral Juvenil e entretanto, dado que somos poucos, todos se juntaram para partilharmos as mesmas responsabilidades.

 

Beatriz Almeida:

Eu pertenço ao grupo de Jovens Ruah há consideravelmente pouco tempo, cerca de 4 meses. Decidi juntar-me ao grupo porque penso que é uma excelente forma de fazermos parte da Igreja e nos sentirmos úteis na comunidade cristã. É também uma forma de convivermos com outras pessoas da mesma faixa etária.

Até agora tem sido uma óptima experiência e tem ajudado a aprofundar a fé e a desenvolver algumas qualidades como a partilha e a solidariedade.

 

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Grupo de Jovens Ruah

Morada: Avª. Francisco Pinto Pacheco

Apartado 1068

2671-801 Santo António dos Cavaleiros

Telefone: 219884366

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