A beatificação da Irmã Maria Clara do Menino Jesus, a 21 de Maio, no Estádio do Restelo, em Lisboa, é acompanhada de um programa de cinco dias de celebrações, que irão decorrer de 18 a 22 de Maio e que pretendem homenagear a futura beata portuguesa.
“Maria Clara, um rosto da ternura e da misericórdia de Deus”. Será este o mote de todas as celebrações da beatificação da Irmã Maria Clara do Menino Jesus. O ponto alto será a beatificação, que terá lugar no dia 21 de Maio de 2011, no Estádio do Restelo, em Lisboa. Presidirá à Eucaristia o Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José da Cruz Policarpo, com a presença do representante do Papa Bento XVI, o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o qual lerá a Carta Apostólica da Beatificação. A Eucaristia da Beatificação está marcada para as 11 horas. Da parte da tarde, a partir das 15 horas, as religiosas permitem livre visita ao Túmulo da Beata Maria Clara do Menino Jesus (Rua Madre Maria Clara, nº 1 – Linda-a-Pastora – Queijas).
Nos três dias que antecedem a data da beatificação, haverá um tríduo de preparação, sempre às 21h30: 18 de Maio, Igreja S. Miguel – Queijas; 19 de Maio, Igreja Nossa Senhora do Amparo – Benfica; 20 de Maio, Solene Vigília, na Igreja Santa Maria de Belém, Jerónimos – Lisboa.
O dia seguinte à beatificação (22 de Maio) será o dia de acção de graças. A partir das 11h30, na Sé de Lisboa, será celebrada uma Eucaristia de Acção de Graças.
Programa:
Tríduo de preparação
18 de Maio – 21h30 – Igreja S. Miguel – Queijas
19 de Maio – 21h30 – Igreja Nossa Senhora do Amparo – Benfica
20 de Maio – 21h30 – Solene Vigília, na Igreja Santa Maria de Belém, Jerónimos – Lisboa
Beatificação – 21 de Maio
09h00 – Abertura do Estádio do Restelo
10h30 – Início da Celebração
11h00 – Eucaristia da Beatificação
15h00 – Livre visita ao Túmulo da Beata Maria Clara do Menino Jesus (Rua Madre Maria Clara, nº 1 – Linda-a-Pastora – Queijas)
Acção de Graças - 22 de Maio
11h30 – Eucaristia de Acção de Graças – Sé de Lisboa
Informação
Os Sacerdotes que desejam concelebrar na Eucaristia da beatificação (21 de Maio) devem inscrever-se por correio, fax ou e-mail (vigararia.geral@patriarcado-lisboa.pt) para o Patriarcado de Lisboa e devem levar para a celebração alva, cíngulo e estola branca. O mesmo se processa para Diáconos e Diáconos permanentes.
Os Acólitos devem inscrever-se pelo Serviço Diocesano de Acólitos através do e-mail sda@sda-lisboa.com e devem levar alva e cíngulo.
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Beatificação
É o rito que eleva aos altares um servo de Deus, propondo-o como modelo de vida e intercessor no Céu, autorizando o seu culto público, normalmente em âmbito restrito (numa Nação, numa família religiosa...). É etapa importante no processo de canonização. A presidência do rito da beatificação, segundo tradição antiga (quebrada de 1975 a 2005 por Paulo VI e João Paulo II, que a chamaram a si), é normalmente assumida, em nome do Sumo Pontífice, pelo Prefeito da Congregação da Causa dos Santos, no lugar que organizou o processo da beatificação.
In Enciclopédia Católica Popular
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Cardeal Amato fará a leitura da Carta Apostólica da Beatificação
O cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, será o representante do Papa Bento XVI na beatificação de Madre Clara. Durante a celebração, vai ser este cardeal italiano que fará a leitura da Carta Apostólica da Beatificação.
Nascido em Molfetta, Bari, a 8 de Junho de 1938, o cardeal Amato é sacerdote desde 1967 e nos anos 70 viveu durante um longo período na Grécia, onde aprofundou a teologia e espiritualidade ortodoxas. Antigo secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, onde trabalhou com o então cardeal Ratzinger, foi também vice-reitor da Universidade Pontifícia Salesiana. Em Julho de 2008, Bento XVI nomeou-o para suceder ao cardeal Saraiva Martins à frente da Congregação para as Causas dos Santos.
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Símbolo para a beatificação
Sob um fundo azul, que vai desvanecendo, duas mãos abertas, serenas e confiantes, falam de uma vida feita presença hospitaleira e acolhedora. Uma, mais elevada, acolhe e comunica, sem fronteiras, a luz intensa que brota de Cristo Crucificado-Ressuscitado. Uma luz que ilumina, aquece, acalenta, aconchega, suaviza e aponta caminhos de vida plena. Outra mão oferece, em generosa gratuidade, um pão saboroso, como sinal do cuidado e da promoção da vida em todas as suas expressões, uma representação do serviço da caridade. Em síntese, o símbolo da Beatificação reflecte a beleza e a leveza do testemunho de vida de Maria Clara, através da encarnação da misericórdia.
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Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa: “Igreja de Portugal rejubila com a beatificação da Irmã Maria Clara”
A Conferência Episcopal Portuguesa considera um momento de júbilo a beatificação da Irmã Maria Clara do Menino Jesus, fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC), que vai decorrer no próximo dia 21 de Maio, em Lisboa.
Na ‘Nota Pastoral sobre a Beatificação da Irmã Maria Clara do Menino Jesus’, os bispos portugueses lembram o momento de festa. “A Igreja que peregrina em Portugal rejubila por contar mais uma sua filha elevada aos altares e proposta à veneração dos fiéis como modelo de vida cristã e intercessora junto de Deus”, refere a nota. Publicada no passado dia 3 de Maio, no 140.º aniversário da fundação da CONFHIC, a nota pastoral sublinha que “a beatificação constituirá especial momento de graça para as Franciscanas Hospitaleiras, espalhadas pelos quatro cantos do globo, ao verem o seu carisma confirmado pela proclamação da santidade da Fundadora”. Desta forma, “nesta hora solene, os Bispos de Portugal exprimem vivo reconhecimento pelo testemunho evangélico e pela fecunda acção pastoral e social desta benemérita Congregação no nosso país e no mundo ao longo de século e meio, dando continuidade ao legado espiritual da Irmã Maria Clara”.
Nova Beata incentiva à caridade verdadeira
Apontando que “a intervenção da Irmã Maria Clara em diferentes domínios da área social procedia duma motivação religiosa”, a nota refere que o “coração de mulher franciscana enchia-se de compaixão diante do sofrimento humano e procurava aliviá-lo com o vigor da sua fé”. O documento dos bispos recorda a acção caritativa de Madre Clara. “Na segunda década do século XXI, face às dificuldades acrescidas de tantos concidadãos nossos, quanto à sobrevivência condigna e ao sentido mais profundo da vida, o exemplo e a intercessão da nova Beata ser-nos-ão de grande incentivo e apoio, na mesma senda da caridade verdadeira”.
O contributo abnegado das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras
A nota pastoral da CEP apresenta ainda um apontamento biográfico de Madre Clara (ver páginas 2-3 desta edição), onde sublinha as origens, a orfandade, a mudança para um antigo convento, o noviciado e o momento em que é empossada como superiora. O documento dos bispos portugueses destaca também a actividade caritativa da congregação, garantindo que “não é possível escrever a história da assistência e da educação em Portugal nessa época [período final do século XIX] sem referir o contributo abnegado das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras”.
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