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Dia 7 de maio
Mensagem para o Dia da Mãe da Comissão Episcopal do Laicado e Família
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Em Portugal o «Dia da Mãe» ocorre no 1º Domingo do mês de maio, este ano é o dia 7 e, na Liturgia, é o quinto Domingo do tempo Pascal. Acontecendo o «Dia da Mãe» no mês de maio, mês de Maria, a primeira dimensão da mensagem para este dia vem do Evangelho e da experiência de fé dos cristãos católicos que assumem por Mãe espiritual aquela que Jesus lhes consagrou na cruz, quando indicou a sua própria Mãe ao seu discípulo João, dizendo-lhe: «Eis a tua Mãe» (Jo 19,27).

 

A Mãe afetuosa, humilde, confiante e corajosa

A oração de saudação e súplica de intercessão dirigida a Maria, seja por crianças pequenas ou pessoas adultas mais idosas, tem uma dimensão afetuosa da fé.  Em cada dezena do Rosário, na companhia de Maria, contemplamos a beleza e o mistério da vida de Jesus, da Virgem Mãe e ainda o dom do Espírito Santo na Igreja nascente, onde a Virgem Mãe também se encontrava.

Com a Mãe-Maria, Deus tornou-se próximo de nós! E nós tornamo-nos próximos de Deus. Com humildade, a Virgem Mãe aceitou com Fé a sua vocação, exultou de alegria e avançou com coragem para assumir uma aventura que envolve a vida por inteiro. Porém, não poderia imaginar que o seu Filho iria nascer num estábulo de animais e, ainda menos, que viria a ser condenado a morrer na cruz. Nenhuma mãe imagina essa situação.

 

A Mãe aliada de todas as mães

A Virgem Maria, acolhe todos os dias as preocupações das mães que sofrem por causa dos seus filhos. Por causa do seu infortúnio, da falta de saúde, dos afastamentos, dos filhos dependentes de redes ou vícios arruinadores, dos filhos acidentados e dos filhos que morreram. As mães que, em oração, partilham com a Virgem Mãe os seus problemas familiares, sabem que a têm como aliada e intercessora. Na verdade, Nossa Senhora é para muitos cristãos a confidente sempre disponível para escutar os nossos desabafos, sofrimentos e preocupações.

 

Ser mãe: vocação, valor e missão

Ser mãe é uma vocação e missão natural que Deus consagrou e que importa sublinhar como um dom e capacidade de amor ao serviço da vida e da sua realização. Todas as mães merecem ser apoiadas pela coragem e confiança que demonstram e por assumirem a sua responsabilidade. Ser mãe com amor e responsabilidade, mesmo pobre, é um bem enorme em alegria e em esperança que se alarga à família e à comunidade. Neste sentido, sugerimos e pedimos aos jovens casais que cuidem da fidelidade do seu relacionamento, como um dom para sua felicidade e de seus filhos.

Àqueles casais que, tendo gerado filhos, se separaram, não desistam de se assumirem como dom de Deus para a educação e felicidade dos vossos filhos. Em qualquer circunstância, a uma criança nunca se deve dizer mal da mãe. A mãe é mãe! Às mães que ficaram sós com filhos a crescer e a educar, que trabalham e assumem a missão de mãe como a causa das suas vidas, saudamo-las e agradecemos-lhe pela dedicação.

 

Confiar e escutar a mãe

No Dia da Mãe muitos filhos têm o cuidado de dirigir uma palavra ou uma atenção especial à sua mãe. É bom que assim aconteça; um simples gesto de delicadeza para com a mãe, é gerador de felicidade. Honrar pai e mãe, escutá-los e prestar-lhes atenção tem uma dimensão sagrada (4º mandamento da Lei de Deus), humaniza-nos, fazemos os outros felizes e agradamos a Deus. 

Em sentido diverso, existem adolescentes e jovens que, por influência e sugestões que circulam nas redes sociais, decidem uma nova orientação para as suas vidas sem dialogar e confiar nos pais. É compreensível que os adolescentes e jovens tenham opções diferente dos pais, mas não é aceitável considerarem que alguém neste mundo os ame e lhes quera maior bem do que a sua própria mãe.

Confiemos à intercessão de Santa Maria, Rainha da Paz, Mãe de Cristo e Mãe da Igreja, todas as mães que vivem com especiais preocupações com os seus filhos e sua família, não esquecendo as situações de grande sofrimento familiar nos países envolvidos em guerra.

Comissão Episcopal do Laicado e Família, 7 de maio de 2023
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