A Diocese de Viana do Castelo recebeu os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a cruz e o ícone mariano, assumindo o desafio de “abrir as comunidades aos jovens”. “Espero que fique na história, com bons resultados, que seja uma grande interpelação, à sociedade e à diocese, sobretudo aos jovens. Que seja um despertar e eles não se acomodem às realidades em que estamos a viver, porque há muito a modificar”, afirmou D. João Lavrador, bispo diocesano, à Agência ECCLESIA.
O responsável destacou a “tradição” da JMJ, criada por João Paulo II, continuada pelo Papa emérito Bento XVI e que conhecem, com o Papa Francisco, um novo “impulso”, pela sua proximidade, convidando os jovens a ser “protagonistas da renovação da Igreja” e da construção de uma “nova humanidade”.
Para D. João Lavrador, a JMJ 2023 será um acontecimento “importantíssimo” para a construção da paz, porque Portugal vai acolher jovens de todo o mundo, “com muitas culturas e nacionalidades”, desafiando a partilhar “a mesma fé”.
“Assim construiremos a paz, no respeito uns pelos outros, unindo-nos em valores essenciais”, acrescentou.
As condições meteorológicas não permitiram a realização de uma procissão com os andores de Nossa Senhora d’Agonia e de São Bartolomeu dos Mártires, mas os pescadores puderam fazer-se ao Rio Lima, local escolhido para a passagem de testemunho, acompanhada por muitas pessoas com os tradicionais trajes minhotos e grupos de jovens, numa representação da “vitalidade” da diocese, sublinha D. João Lavrador.
Depois da cerimónia de receção dos símbolos, no Centro Cultural de Viana do Castelo, a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ passaram a noite junto a um dos patronos da JMJ 2023, São Bartolomeu dos Mártires, na igreja de São Domingos.
O bispo de Viana do Castelo agradeceu pelo trabalho “único” do Comité Organizador Diocesano (COD) para a JMJ 2023, desejando que a dinâmica gerada possa levar ao encontro dos jovens que “ainda não estão interpelados, a partir de uma Pastora Juvenil integradora”.
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