Cultura |
Capela num centro comercial
Igreja do Colombo assinalou 25 anos da dedicação
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Um mês após a inauguração do então maior centro comercial do país, o Colombo, era dedicada a igreja da nova superfície lisboeta. Foi a 7 de outubro de 1997, numa celebração presidida por D. Albino Cleto, então Bispo Auxiliar de Lisboa e um dos grandes impulsionadores da Igreja de Nossa Senhora das Descobertas, juntamente com o cónego João António de Sousa, que era, à época, o pároco de Benfica. “Celebrar 25 anos da dedicação é celebrar uma presença da Igreja junto de um lugar que é lugar de periferia. Esta igreja foi um pouco a antecipação daquilo que o Papa Francisco nos tem dito no seu pontificado, neste apelo a uma Igreja próxima das periferias”, explica ao Jornal VOZ DA VERDADE o atual pároco de Benfica, padre Nuno Rosário Fernandes, paróquia a quem pertence o templo. “O facto de haver uma igreja num centro comercial, um lugar por onde passa muita gente, e gente muito diversa, é uma possibilidade de poder chegar a todos”, acrescenta o sacerdote, lembrando que, “no Patriarcado de Lisboa, há somente duas igrejas em centros comerciais: no Colombo e nas Amoreiras”.

No Colombro, “a igreja é pequena, como espaço físico”, e está situada perto da entrada do centro comercial que dá acesso à zona dos táxis e da saída do Metro. “Antes de subir a escadaria para o centro comercial, do lado esquerdo estão dois degraus, de acesso ao parque de estacionamento, e, ao lado, fica esta capela”, refere o padre Nuno, assumindo que, “desde a pandemia”, é uma igreja que “tem pouco movimento”. “O movimento que tem é para a oração individual”, diz, referindo que “não havia Eucaristia” nesta igreja desde março de 2020. “A celebração dos 25 anos de dedicação, no passado dia 7 de outubro, marcou também o recomeçar das celebrações eucarísticas. Foi a primeira vez que celebrámos a Eucaristia depois do desconfinamento. Com a liberdade que atualmente já existe, não havendo quaisquer restrições, sentimos que era hora de retomar as celebrações”, salienta.

Nos dias de semana, de segunda a sexta-feira, “há sempre alguém que orienta a oração do terço”, ao final da tarde. “É uma forma de as pessoas se juntarem para a oração”, lembra o sacerdote, sublinhando ainda que, numa sala da igreja, funciona também o Gescuta, o gabinete de escuta, para fazer “o atendimento das pessoas”.

A igreja do Colombo sempre teve “muita frequência”. “Era uma capela muito concorrida, sempre com muita gente, sobretudo ao Domingo. Tinha pessoas das redondezas, mas também muita gente que vinha da Linha de Sintra, que vinha às compras e aproveitava e passava pela igreja para celebrar a Eucaristia”, conta o padre Nuno Rosário Fernandes. Antigamente, antes da pandemia, havia Missa dominical em três horários: uma vespertina, ao sábado, e duas ao Domingo, uma de manhã e outra à tarde. Esta realidade mudou no tempo pandémico, mas o sacerdote espera que, agora, seja retomada. “Passámos a ter novamente a celebração dominical, às 10 da manhã. Agora, é preciso recomeçar”, considera o pároco.

texto por Diogo Paiva Brandão; foto por paróquia de Benfica
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