JMJ Lisboa 2023 |
‘Boot camp’ para chefes de equipa de voluntários
A Jornada já vibra!
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“Viveu-se, entre os chefes de equipa de voluntários, uma alegria enorme e contagiante”, começa por revelar a Direção de Acolhimento e Voluntariado (DAV) da JMJ Lisboa 2023, sobre o ‘boot camp’ que decorreu nos dias 5, 7 e 9 de julho e que reuniu, em Lisboa, 170 chefes de equipa de todo o país. Para a diretora da DAV, Margarida Manaia, esta motivação e entusiasmo “surpreendem” e já estão a produzir alguns frutos. “Houve um esforço imenso, por parte dos monitores, para prepararem este dia, mas o resultado é muito superior a esse cansaço. Os voluntários estão com um grande entusiasmo e saíram a perguntar quando é o próximo ‘boot camp’ e quando se voltam a ver”, revela.

 

O palco escolhido para a realização desta iniciativa, que pretendeu “treinar” os chefes de equipa, foi a sede da JMJ Lisboa 2023, na Antiga Manutenção Militar de Lisboa, no Beato. Foi também uma oportunidade para os voluntários conhecerem “a construção da Jornada por dentro”, de “rezarem juntos” e “perceberem que não estão sozinhos, que há mais jovens com vontade de servir”, salienta Margarida Manaia.

 

A chefe de equipa Beatriz Charola, com 19 anos, partilha a sua alegria por ter participado no primeiro dia desta ação. “Acho que o ‘boot camp’ nos deu imensas ferramentas para sermos chefes pró-ativos, ou seja, para que, em casos reais, possamos ter uma perceção e uma ação rápida para resolver os problemas. Mas também foi ótimo porque nos deu ideias de como poder unir mais uma equipa”, refere esta jovem, que diz levar desta iniciativa “a noção de que a JMJ não é para nós”, mas que “temos que trabalhar para um todo”.

Ligada à Missão País, Beatriz Charola espera que este caminho de preparação até à JMJ Lisboa 2023 possa ser “importante para crescer em comunidade e individualmente”. “A JMJ vai, certamente, abrir-me muitas portas no que toca ao procurar entender os outros... porque também nos faz abrir os horizontes”, assegura.

 

Em cada dia do ‘boot camp’, por entre vários momentos de animação, foram também apresentados testemunhos e casos concretos com que os chefes de equipa se vão deparar e procurar resolver, quer seja nos eventos centrais da JMJ ou nas paróquias. Todas as iniciativas foram preparadas por uma equipa de cerca de 30 monitores. Dessa equipa fez parte a jovem Maria Garcia de Castro, que faz um balanço “muito positivo” deste encontro. “Um dos contributos desta formação foi o ganhar a noção da importância do estar ao serviço”, e saber “gerir as expectativas”. Para isso contribuíram os testemunhos de voluntários em JMJs anteriores, que foram escutados ao longo do dia. “Por vezes, podemos achar que vamos conseguir entrar em todo o lado e fazer o que queremos; mas, se calhar, vamos estar o dia inteiro na boca do metro a orientar pessoas e não vamos estar nos eventos, para que outros possam estar”, exemplifica esta jovem de 25 anos, que é da paróquia de São Tomás de Aquino, em Lisboa.

 

Para outro monitor, Bernardo Teixeira, “já era tempo de estarmos juntos” e, com isso, “dizer a cada chefe de equipa o quão importante é neste serviço”. Este responsável, que também ajudou a organizar o ‘boot camp’, nota “uma grande alegria” entre todos os que preparam a JMJ. “A Jornada já se canta e já vibra!”, transmite. Para Bernardo, esta iniciativa permitiu “conhecer mais a Jornada por dentro” e ganhar a “consciência de que a organização desta Jornada é muito maior do que podemos imaginar ou fazer e de que este projeto é feito com Deus”.

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