JMJ Lisboa 2023 |
Símbolos da JMJ na Diocese de Angra
“Ninguém ficou de fora”
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A peregrinação dos símbolos da JMJ na Diocese de Angra foi “uma experiência única”, “emotiva” e de “partilha”, classifica Carolina Chálim Rebelo, do COD de Angra. Para esta jovem, todo o trabalho tem sido recompensador. Isso comprova-se, por exemplo, ao ver os jovens açorianos a cantar, “em uníssono”, o hino da JMJ Lisboa 2023. “Já não precisamos da letra porque sabemo-la de cor!”, assegura.

A preparação desta peregrinação dos símbolos foi também “uma ótima oportunidade para a equipa do COD conhecer, presencialmente, os responsáveis juvenis de cada ilha”. “Nós falávamos muito online e pelo telefone e, agora, criámos uma relação de amizade e isso criou uma união ainda maior. Conseguimos ter um contacto mais contínuo”, revela.

 

Os percalços logísticos que envolveram o transporte da Cruz e do Ícone mariano entre ilhas não impediram os jovens de zarparem nesta peregrinação e houve vários momentos que Carolina Chálim Rebelo destaca. O primeiro, na chegada dos símbolos da JMJ à Sé de Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, onde se “começou a perceber o entusiasmo de todos os jovens”. Depois, a “pequena” Ilha Graciosa, com pouco mais de quatro mil habitantes, onde os símbolos ficaram quatro dias e estiveram também presentes nas tradicionais Festas do Espírito Santo. Outra das iniciativas que envolveu os jovens foi, na Ilha de São Miguel, a “subida” à Ermida de Nossa Senhora da Paz, em Vila Franca do Campo. “Os jovens carregaram a cruz às costas. Foi muito marcante e emblemático”, assegura esta responsável do COD de Angra, referindo também o “momento muito comovente” ao testemunharem a receção dos símbolos no convento das Irmãs Clarissas.

Para Carolina Chálim Rebelo, esta peregrinação que percorreu as nove ilhas do arquipélago dos Açores foi sinal de “união e unidade” e veio reforçar a ligação ao encontro que Lisboa vai receber em agosto de 2023. “Nós somos Portugal e é importante, no meio do Atlântico, sentirmo-nos parte deste país”, ressalva.

 

A conclusão da peregrinação dos símbolos da JMJ nos Açores foi assinalada no Domingo, 26 de junho, com uma Missa no Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres, em Ponta Delgada, presidida pelo presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023. Na homilia da Missa, D. Américo Aguiar desafiou os jovens a terem a “capacidade de sonhar alto e grande, como pede o Papa” e a não “quebrar o ânimo”. “Não deixem quebrar o ânimo nem o movimento, temos que manter viva a chama”, apelou.

Mais tarde, numa mensagem dirigida aos membros do COD de Angra, e ainda em solo açoriano, este responsável agradeceu o “empenho, dedicação e entrega” de todos nesta peregrinação. “Deus retribua tudo a todos. Ele sabe”, frisou D. Américo Aguiar. “A dinâmica da Peregrinação é de Conversão… e está a acontecer. Este mês abre um caminho que não podemos agora deixar de percorrer rumo ao futuro, à JMJ, mas muito para além dela… Estamos em tempo de semear para outros colherem abundantes frutos”, salientou.

 

No final desta peregrinação foi também entregue a réplica da Cruz da JMJ, que pretende simbolizar, nas palavras de D. Américo Aguiar, o “desafio, convite e compromisso à caminhada”. “A descontinuidade territorial é objetivamente um desafio, por vezes humanamente intransponível… mas conseguiram, conseguimos, ninguém ficou de fora”, observou.

A peregrinação dos símbolos da JMJ vai prosseguir o itinerário pelas dioceses de Portugal e, no dia 2 de julho, começa a peregrinação na Diocese de Lamego.

 

Números da peregrinação dos símbolos da JMJ na Diocese de Angra

9 ilhas (todas)

5.323 quilómetros percorridos (ar-avião: 4.279 km; mar-barco: 287 km; terra-carrinhas: 757 km)

153 voluntários

24 igrejas

25 instituições e escolas

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