JMJ Lisboa 2023 |
Símbolos da JMJ na Diocese de Viseu
Símbolos geram “comunhão” e põem os jovens a caminho
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“Viveu-se uma comunhão muito grande” durante a passagem dos símbolos da JMJ pela Diocese de Viseu. A partilha é do responsável pelo COD daquela diocese, Fernando Chapeiro, que destaca os momentos “bonitos” que contrastaram com a habitual dificuldade na mobilização para iniciativas diocesanas. “No dia 25 de abril, na Via Lucis e no concerto da ‘Banda da Paróquia’, em Mangualde, percebemos que estava gente de toda a diocese, até dos pontos mais recônditos. Estamos em comunhão com a diocese toda”, assegura.

 

Os símbolos chegaram a Viseu no dia 3 de abril e, durante quase cerca de um mês, foi possível identificar também um “sentimento de recomeço”. Para Fernando Chapeiro, “a passagem dos símbolos fez com que os grupos, que estavam muito parados devido à pandemia, se reativassem”. “As pessoas juntaram-se para preparar o acolhimento destes símbolos” e até a quantidade de pessoas que participaram na iniciativa “foi uma alegre surpresa”, contrariando as expectativas mais otimistas. “Muitos nem conheciam bem os símbolos, mas ficaram tão agradados e tão felizes por aquele momento...”, testemunha.

 

Uma das etapas mais marcante da peregrinação dos símbolos foi a passagem pelo Estabelecimento Prisional de Viseu, no dia 20 de abril. “O estabelecimento prisional abriu-nos as portas, mas estávamos muito na expectativa de como iria ser”, conta o responsável pelo COD de Viseu. “Rezámos lá uma Via-Sacra, com as meditações que o Papa proferiu numa visita a um Centro Prisional. Os reclusos participaram e esse momento tocou-lhes o coração – a eles e a nós”, partilha.

Durante as celebrações do Tríduo Pascal, os símbolos da JMJ permaneceram na Sé de Viseu. A ocasião para rezar diante deles, foi oportunidade para os locais, mas também para os turistas que procuraram a cidade para a Semana Santa. “Demos conta de muita gente a tirar fotos e a questionarem-nos sobre o que era a JMJ. Foi um ótimo meio de divulgação”, garante Fernando Chapeiro.

 

Diante do desafio de coordenar a peregrinação dos símbolos da JMJ, o responsável pelo COD de Viseu conta que “investiu forte” ao abdicar das férias de verão para as poder gozar neste período. “Usei-as para acompanhar os símbolos o máximo possível, e também para poder sentir esta realidade juvenil com mais clareza”, revela. E foram muitas as experiências que enriqueceram esta decisão. “No princípio, muitos nem faziam ideia do que é uma JMJ. Parece-lhes até uma coisa muito clerical e cansativa. O que eles sentiram com esta dinâmica dos símbolos e com toda a apresentação que fizemos sobre a JMJ, é que, afinal, há algo jovem, algo com espírito leve, e na Igreja Católica. Muitos ficaram logo com vontade de se inscreverem na JMJ Lisboa 2023, o que mostra o compromisso e a vontade de ir”, conta.

Agora, no momento em que se faz um balanço da peregrinação da cruz e do ícone mariano por Viseu, “a responsabilidade é grande” e passa por “pegar nessa vontade para fazer caminho conjunto e aproveitá-la para continuar até agosto de 2023, e mais além”, ambiciona este responsável juvenil.

 

Fruto das três JMJ’s em que participou, Fernando Chapeiro está certo de que uma JMJ “é sempre um encontro pessoal com Cristo e quem lá vai, regressa de lá transformado”. Por isso, em relação ao futuro, este responsável espera que os jovens de Viseu que participarem na JMJ Lisboa 2023 “possam ser transformados e que voltem cheios da força do Espírito Santo, cheios de vontade de entrar e dinamizar a Igreja e de a tornar mais jovem”, deseja. “Saibamos nós dar o espaço a essa juventude para trabalhar na Messe do Senhor. É essa a nossa esperança”, conclui.

 

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2.500 km percorridos

12.600 Pessoas visitaram os símbolos

6 Arciprestados, com 208 paróquias

18 Estabelecimentos de ensino

4 Associações de Bombeiros

12 Autarquias

1 Prisão

3 Hospitais

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