JMJ Lisboa 2023 |
Páscoa
Símbolos mostram como viver a Páscoa
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Em Viseu, os símbolos da JMJ percorrem as paróquias e arciprestados durante este mês de abril. Desafiámos, por isso, três jovens daquela diocese a responderem à pergunta: ‘Como se pode viver, nesta Páscoa, a 16 meses da JMJ, um encontro com Cristo Vivo?’

 

Diocese “abençoada”

Cheguei da Eucaristia de Domingo de Ramos e, finalmente, consigo sentar-me e escrever. Escrever sobre o encontro com Cristo Vivo requer presença, envolvimento, relação e vivência dos momentos que marcam a Páscoa. Não como festa religiosa, mas como certeza de estar perto, de fazer parte da vida de Jesus, de ser Seu companheiro de jornada, como se pudéssemos, nós mesmos, ajudar a carregar a cruz de Jesus, limpar o Seu rosto, testemunhar o sepulcro vazio e fazer o primeiro anúncio da Sua Ressurreição. A Diocese de Viseu foi abençoada com a presença dos símbolos da JMJ neste tempo da Quaresma e Páscoa. Por curiosidade, porque é o nosso grupo de jovens que vai animar a Via Sacra, porque parece que vai tocar uma banda “porreira” no fim da Via Lucis, porque quero ver a cruz e a imagem de Nossa Senhora que correram o mundo todo… os momentos estão mais cheios. Mais cheios de sorrisos, mais cheios de oportunidades. 

Natacha Augusto

 

Os símbolos e a experiência pascal

Falarmos de experiência pascal remete, sempre, para a alegria do encontro, entre nós e, sobretudo, com Jesus que ressuscitou para sempre! Dos encontros que tenho tido, a propósito da presença símbolos da JMJ na Diocese de Viseu, destacaria o dia em que a peregrinação aconteceu nas instituições de ensino superior. De facto, a preparação e a concretização desse momento, fez-me compreender que os Símbolos, na sua simplicidade, contêm um surpreendente dinamismo agregador e mobilizador, que leva cada pessoa que com eles contacta a predispor-se à reflexão, à colaboração, à relação e à alegria, independentemente da sua vida, da sua história e da sua fé. Penso que a experiência de Jesus Ressuscitado é um pouco assim: reunir pessoas que, sendo únicas e diferentes, fazem festa com um Mistério que é incrivelmente marcante e que dá sentido ao caminho percorrido. (...) Os olhares, no momento, eram diversos: uns mais convictos, outros mais inseguros e incertos, outros de curiosidade, outros ainda de indiferença. Mas, como no mistério pascal que é para todos, há sempre um pedacinho de Deus que fica em cada um, com potencial para crescer. Foi esta bonita esperança que o momento proporcionou!

Edgar Correia Campos

 

Convidar os jovens a dizerem ‘sim’!

O tempo da Páscoa é um tempo para renascer. Este ano, com a passagem dos símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude pela Diocese de Viseu, essa tarefa fica reforçada e numa ação mais complexa e com maior responsabilidade, pois é necessário emancipar o maior número de jovens e convidá-los a dizer ‘sim’ a Cristo. Para criar um evento de grande dimensão, é crucial mobilizar toda a comunidade, usar as armas prediletas dos jovens, os meios sociais, o convite boca-a-boca, o contacto telefónico e sedimentar sinergias de colaboração de todos os grupos/movimentos cristãos do arciprestado do concelho de Mangualde.

Temos grande esperança e confiança de que será um grande evento a receção dos símbolos, pois até ao momento já conseguimos chegar a dezenas de jovens que mostraram o seu interesse não só em estarem presentes no dia da passagem, como na organização do evento. Acreditamos que se cada um destes jovens trouxer um amigo, passamos de dezenas para centenas de jovens reunidos em Cristo.

O pós-evento da receção dos símbolos é também muito importante. É primordial manter a chama do evento acesa e de todos os jovens e grupos, no decorrer do ano, para que em agosto de 2023, em Lisboa, possamos estar reunidos, presentes e a viver a apoteose da JMJ.

João Costa

 

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Via Sacra preparou para a missão

A anteceder a ‘semana maior’, os jovens de Viseu reuniram-se para a Via Sacra. No dia 8 de abril, a chuva abriu-lhes as portas da Igreja dos Terceiros para um momento “de maior intimidade com Deus”, nas palavras do jovem Edgar. Este viseense refere que esta iniciativa quaresmal foi “muito participada por jovens, movimentos, párocos e famílias”. “Foi sinal de que os símbolos, na sua simplicidade, congregam efetivamente, têm importância, espaço na vida de cada um, tanto nas alegrias e conquistas, como nas dificuldades e tristezas, que cada um depositou naquela celebração”, garante. Apesar de a chuva não ter permitido a saída pelas ruas, Edgar interpreta essa mudança de planos como uma oportunidade “para que paremos um momento junto d’Ele”, de forma a “aprofundar a experiência de fé, para que, depois, sejam maiores a preparação e o discernimento com que se vai para a missão”.

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